GOLFE: ADRIANO FONSECA EM DESTAQUE NO TORNEIO SÉNIOR DA QUINTA DO FOJO

Adriano Fonseca, golfista amador com “handicap” “8”, que representa os matosinhenses do Citygolf (Senhora da Hora), esteve em particular evidência no 1.º Torneio do Circuito Sénior da Quinta do Fojo, ao obter destacado o primeiro lugar das duas fórmulas classificativas da primeira competição do ano inserida no calendário interno da infraestrutura dirigida por Filomena Rito, localizada na freguesia gaiense de Canidelo.

Num universo de três dezenas de participantes em representação do Fojo, Citynorte, Oporto e Seniores do Norte, o golfista da Circunvalação triunfou nas duas modalidades em disputa, “net” e “gross”, ou seja, com e sem bonificação, cujo factor tem nesta salutar modalidade a finalidade compensatória e reduzir a incapacidade dos golfistas menos traquejados relativamente aos atributos técnico-competitivos de que os mais credenciados são possuidores.

Fonseca triunfou nas duas frentes impondo-se em “net” com um cartão de 40 pontos, seguido de Abilio Moreira e Jorge Bernardo, ambos com 38, sobressaindo também na classificação “gross” (“score” real) ao vencer com um resultado tangencial sobre o segundo classificado, Abílio Moreira (33 pontos contra 32), enquanto o anfitrião José Lima Pinho fechava o pódio, com 29 pontos.

Analisando a performance de Adriano Fonseca à luz da fórmula “stroke play”, o golfista do Citygolf cumpriu o percurso com 64 pancadas (+4), executando 12 pares, dois “birdies”, três “bogeys” e um furo (buraco sem qualquer ponto).

Gabriel Sardo triunfa no “ranking” Júnior do Fojo

O “ranking” júnior do Golfe da Quinta do Fojo continua a assumir-se como uma boa escola de formação onde os testes competitivos são frequentes. No torneio mais recente, os “louros” vão para o jovem Gabriel Sardo, sem opositores à altura no mais recente torneio do “ranking”. Na competição de 18 buracos, o jovem golfista esteve simplesmente irrepreensível ao obter o primeiro lugar do torneio em todas as fórmulas classificativas.

Na classificação bonificada (“stableford-net”), a jogar com “6” de “handicap”, Sardo foi primeiro com 38 pontos (mais dois que o seu nível de jogo), enquanto Francisco Pinho, segundo, ficou-se pelos 34 e o terceiro, Gonçalo Mota somou apenas 33.

Na classificação “gross”, somou 32, seguido pelos miramarenses Cândido Coelho (29) e Duarte Gonçalves (27),este igualado com o anfitrião Gonçalo Mota.

Mas foi na fórmula associada à alta competição (“stroke-play”), que Gabriel Sardo melhor exibiu os seus dotes neutralizando duas pancadas em relação ao seu nível de jogo. Com “6” de “handicap”, a jovem promessa do Fojo completou os 18 buracos do percurso com um “score” de 64 pancadas marca que em termos bonificados lhe conferiria a marca de 58 “net”, à frente de Cândido Coelho (68) e Gonçalo Mota (69). Para tão boa performance, Gabriel Sardo rubricou um “scorecard” com 10 pares, três “birds”, três “bogeys” e dois duplos superiorizando-se a todos os outros.

Relativamente ao torneio de nove buracos, os detentores dos “handicaps” mais altos fizeram prevalecer a sua bonificação. André Moreira jogou com “hdcp” 49 e somou 38 pontos, à frente de Lourenço Policarpo (hdcp. 37 e 37 pontos) e do anfitrião Pedro Pinho (34 e 35 pontos), que viria a revelar-se o mais pontuado da classificação “gross”, com seis pontos, seguido de Lourenço Policarpo (5) e André Moreira (apenas 3).

Torneio do “Sarrabulho” no Axis Ponte de Lima

O percurso do Axis de Ponte de Lima, uma infra-estrutura de par 71, dirigida por Salete Moura Correia, em funcionamento desde meados da década de 90, com desenho dos irmãos David Silva e Daniel Silva (são dois profissionais com origens paternas em S. Mamede de Infesta) foi palco de mais uma das muitas iniciativas que acolhe ao longo do ano. Tratou-se do denominado Torneio do Sarrabulho que envolveu perto de uma centena de praticantes, numa jornada sócio-competitiva cheia de atractivos, nomeadamente os aperitivos de fumeiro presentes no bar do campo.

O torneio foi disputado em 18 buracos na modalidade “Texas-scramble-stableford” e teve como vencedores dois pares distintos. Na classificação “gross” (resultado real), José Carlos Carvalho e Palmira Pereira alcançaram isolados a primeira posição rubricando um cartão com 35 pontos, à frente das duplas Tiago Araújo/Manuel Francisco de Miguel, com 33, e Alberto Rui Silva/Mário Carvalho, com 30.

Na classificação bonificada os “handicaps” ditaram lei proporcionando excelentes 43 pontos à dupla vencedora (Rui Lira Silva/Alberto Peixoto), seguidos de Carlos Filipe Silva/António Cardoso, com 41, pontuação também obtida pelos referidos Tiago Araújo/Manuel Miguel. Porém, perante a impossibilidade de acumulação, Aurélio Tavares e Fernando Teixeira (40 pontos) também foram premiados.

Quanto aos prémios especiais, Jorge Dias Júnior e Palmira Pereira fizeram, jus ao “the longest drive”, colocado no buraco 16, enquanto José António Pereira foi o mais preciso no “green” do buraco 17 ao rubricar a bola mais perto da bandeira.