GOLFE: TOMÁS GUIMARÃES BESSA EM FOCO NOS 25 ANOS DA ESCOLA DE MIRAMAR

O Clube de Golfe de Miramar (VN Gaia), instituição a caminho das nove décadas de existência actualmente presidida pelo associado José Miguel Mendes Ribeiro, acaba de assinalar os 25 anos de existência da sua Escola de Formação, à frente da qual se encontram os profissionais (irmãos) Sérgio Ribeiro e Nélson Ribeiro. E, para que a comemoração fosse mais genuína, nada melhor que um torneio alusivo que teve a participação de muitos dos nomes que lá ensaiaram as primeiras pancadas da carreira bem como alguns dos melhores praticantes do clube nos últimos anos.

Uma boa parte dos que por lá passaram faz do golfe o seu modo de vida, nomeadamente os profissionais Susana Mendes Ribeiro (manifestou os seus dotes desde criança) e Sérgio Couto e Ouroso (é desde a abertura o profissional do Golfe Vale Pisão, em Água Longa, Santo Tirso), a par do elemento destacado no próprio título – Tomás Guimarães Bessa que também já enveredou pelo profissionalismo.

Na competição em 18 buracos, Tomás Bessa protagonizou uma performance notável, ao completar o percurso com a marca de 66 pancadas para um traçado de par 70, depois de um portentoso quatro abaixo nos últimos nove buracos. Um resultado brilhante se tivermos em conta a sua performance parcelar; dois “eagles” (duas pancadas abaixo do convencionado) nos buracos 16 e 17, e cinco “birdies” (uma abaixo), enquanto os restantes foram todos cumpridos ao nível do par. Curiosamente, Tomás Bessa foi o único dos cerca de 70 participantes a completar o percurso com um “score” abaixo do par do campo.

Em relação aos restantes concorrentes mais pontuados, Cândido Coelho assumiu sozinho a segunda posição rubricando um “scorecard” com 71 pancadas (uma abaixo); Pedro Cruz e Silva foi terceiro com “+4” (74); Leonor Bessa e a profissional Susana Mendes Ribeiro equipararam-se com cinco acima (75), enquanto Sérgio Ribeiro e o amador Rodrigo Nunes também rubricaram resultado idêntico, ambos com “6 acima”(76 pancadas). Por sua vez, Luís Themudo Santos com 77, Diogo Mealha com 78 e Miguel Clare Neves fecharam o “top-ten” de uma competição que ficará no historial do clube miramarense dada a importância com que é entendida a preparação dos futuros valores.

 

Paulo Castelo e Maria Pinho vencem “Outono” do Fojo

Entretanto, no vizinho percurso da Quinta do Fojo, em Canidelo, a infra-estrutura dirigida por Filomena Rito levou a efeito o seu tradicional Torneio do Outono, que contou com a participação de cerca de três dezenas de golfistas amadores em representação do Citygolf (Senhora da Hora), Golfe da Bairrada, Clube Nortada e Golfe de Viseu, para além dos praticantes do clube anfitrião em número maioritário.

Maria Miguel de Pinho, na classificação “net-stableford” e Paulo Castelo (já foi campeão interno do clube), na modalidade “gross”, sagraram-se vencedores num torneio em que os detentores de “handicaps” mais elevados acabaram por ter a devida compensação. Aliás, Maria Miguel de Pinho, a mais pontuada da classificação bonificada, foi mesmo a detentora de um dos “handicaps” mais altos em prova. A jogadora em causa apresentou-se no “tee” de saída com 31 pancadas de bonificação e foi essa generosidade regulamentar que lhe permitiu alcançar a bonita marca de 43 pontos, superando em sete pontos o seu nível de jogo.

Porém, conseguiu apenas mais um ponto do que Frederico Alves, segundo com 42 pontos a jogar com 27 de bonificação. Nas restantes posições do “top-five”, Antero Oliveira atingiu os 40 e Luís Mesquita “rubricou” 39, enquanto Paulo Castelo, o mais credenciado do torneio (“handicap-5”) ficou-se pelos 38. No entanto, ao nível da classificação de “score” real, Castelo foi de longe quem mostrou mais atributos.

O vencedor “gross” chegou destacado aos 34 pontos, ao passo que Luís Mesquita somou apenas 29 e Francisco Pinho ficou-se pelos 25. Em termos de análise concreta (“stroke-play”), Paulo Castelo gastou 63 pancadas para cumprir um par de 60 (3 abaixo) e conseguiu deduzir duas pancadas ao “handicap” com que se apresentou no “tee” de saída (5), tendo registado uma performance de 15 pares, um “bird”, um “bogey” e um furo (buraco em que não pontuou), contra apenas oito pares do segundo classificado, Luís Mesquita.