O presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia, inaugurou, no passado dia 13 de julho, na Rua Marcelino Lima, ao lado do edifício sede da ALRAA, na Horta, o novo Museu do Parlamento, com uma homenagem aos antigos presidentes do parlamento açoriano, a quem foi dedicada a principal sala deste espaço museológico, que está aberto ao público das 10 às 17 horas, nos dias úteis, e das 14 às 17 horas ao fim de semana, podendo, ainda, ser agendadas visitas guiadas.
Denominada “Galeria dos Presidentes”, regista, segundo Luís Garcia, “para a posterioridade, os seus retratos oficiais, as suas biografias e os testemunhos dos seus mandatos”, tratando-se de “uma parte fundamental da nossa história parlamentar” e uma forma de “honrar todos quantos ajudaram a criar as memórias que aqui registámos e queremos manter vivas”.
Além deste espaço, a exposição permanente inclui, também, uma sala sobre a história do edifício, duas salas dedicadas à autonomia, duas dedicadas a exposições temporárias e outras duas à organização e funcionamento do parlamento, que visam inspirar as novas gerações.
“Com a abertura deste novel espaço museológico, queremos mostrar quem somos, o que fazemos todos os dias e porque é fundamental o papel que o parlamento açoriano desempenha, na consolidação do projeto autonómico com que nos comprometemos”, sublinhou o presidente da ALRAA, lembrando que com a inauguração deste Museu do Parlamento se cumpre, na sua plenitude, a Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores de 2015.
Garantindo que esta inauguração representou, também, o culminar o trabalho desenvolvido “por muita gente”, ao longo de várias legislaturas, Luís Garcia destacou o papel dos trabalhadores da Assembleia Legislativa, “responsáveis pela conceção e execução da instalação do Museu”.
Na ocasião, o líder do parlamento açoriano anunciou a abertura ao público da Biblioteca Álvaro Monjardino, inserida no mesmo edifício e já inaugurada em 2021 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cuja atividade “se quer, agora, revitalizar, dado estarem terminadas as limitações resultantes da instalação museológica”. “Pretende-se que seja uma biblioteca agregadora de conhecimento sobre a realidade política, cultural e social da Região Autónoma dos Açores, mas também geradora de pensamento insular”, ressaltou o presidente da ALRAA.