Luís Rendeiro acusa a SATA e o Governo regional de “baixarem os braços” perante a incapacidade da transportadora aérea regional de competir numa rota concorrencial, no caso, na rota Terceira-Porto-Terceira, operada também pela Ryanair e agora abandonada pela SATA.
O deputado do PSD/Açores salienta que a decisão do companhia aérea açoriana de abandonar a rota Terceira-Porto-Terceira, alegadamente devido à baixa taxa de ocupação, resulta da “desadequação da frota, dos atrasos frequentes nos voos, o que faz com que os passageiros optem por voar na companhia low-cost, e resulta ainda dos problemas de estruturas de custo da empresa”.
“Não podemos aceitar que a região, nomeadamente uma das suas parcelas, neste caso, a ilha terceira, e a sua gateway, fiquem apenas dependentes da operação low-cost e que a operação regular assegurada pela companhia aérea regional, que tem um único acionista, que é o Governo dos Açores, se demita das suas responsabilidades e aceite que o mercado fica bem servido apenas com a Ryanair”, defendeu o deputado, no final da audição à secretária regional dos Transportes e Obras públicas na Comissão de Economia do parlamento açoriano.