MCDONALD’S RIBEIRA GRANDE JÁ ABRIU AO PÚBLICO

Situado na Ribeira Seca, o novo McDonald’s da Ribeira Grande já está em pleno funcionamento. Com uma decoração moderna e acolhedora, um enorme jardim e uma vista privilegiada, o espaço pretende oferecer uma experiência de excelência a todos os residentes e visitantes.

 

Já abriu ao público o novo McDonald’s Ribeira Grande. Situado no norte da Ilha de São Miguel, na Ribeira Grande, junto à rotunda do Surfista no acesso à Praia de Santa Bárbara, este é o 208º restaurante da McDonald’s a nível nacional e o 4º na Região Autónoma dos Açores – o terceiro na ilha de São Miguel – representando um marco importante do crescimento e investimento da marca em Portugal.

O novo McDonald’s Ribeira Grande, inaugurado no passado dia 25 de outubro, apresenta o serviço McDrive que disponibiliza duas pistas de acesso, permitindo um atendimento ainda mais rápido e uma maior conveniência aos seus clientes. Tem capacidade para 135 lugares sentados na sala e 96 na esplanada e um jardim de grandes dimensões, com uma vista privilegiada sobre o mar, onde está instalado um playland dedicado aos mais novos, com um pavimento feito de borracha de pneus reciclada e produzida em Portugal.

O restaurante conta com um parque de estacionamento privativo com 39 lugares, incluindo lugares especificamente dedicados a famílias, a pessoas com mobilidade condicionada, a veículos elétricos e ainda lugares dedicados aos Pedidos Mobile – o serviço da McDonald’s que permite fazer pedidos na App e recolher no parque de estacionamento ou no restaurante – e para McDelivery.

Com uma decoração moderna, o novo restaurante apresenta um design arrojado, áreas amplas e modulares. O espaço inclui ainda as mais recentes tecnologias disponíveis ao serviço dos clientes, como os quiosques multimédia, que permitem realizar e pagar o pedido autonomamente, levantando-o numa área específica para o efeito, o Menuboard Digital, tomadas USB e carregadores wireless.

O novo McDonald’s Ribeira Grande reforça também o compromisso da marca com a transição energética, dispondo de painéis fotovoltaicos para a produção de energia renovável, colocados na cobertura do restaurante, e também de equipamentos mais eficientes com foco na redução do consumo de energia. No que respeita à reciclagem, e no sentido de promover a separação mais seletiva de resíduos junto de clientes e equipas, o McDonald’s Ribeira Grande conta com novos ecopontos que garantem a separação de resíduos indiferenciados, orgânicos, de plástico/metal, de papel e líquidos, e, assim, o seu respetivo encaminhamento.

A nova abertura vem destacar a aposta da McDonald’s em Portugal e em concreto na Região Autónoma dos Açores, na dinamização da economia local, com a criação de cerca de 50 novos postos de trabalho diretos, recrutados na região, e que certamente serão reforçados com o desenrolar da atividade.

 

“É muito gratificante poder contribuir para o fortalecimento da presença da McDonald’s nos Açores”

Este novo espaço vai ser gerido pelo franquiado Alfredo Reis, também responsável pelos restaurantes McDonald’s das Ilhas de São Miguel e Terceira, e por Vítor Soares, gerente da Ribeira Grande, que está há 15 anos na McDonald’s e já foi distinguido com o prémio gerente do ano.

Na ocasião, Alfredo Reis não escondeu o orgulho na abertura de mais um espaço na região. “É com enorme orgulho e sentido de responsabilidade que abrimos mais um restaurante McDonald’s na ilha de São Miguel, na Ribeira Grande. Com este novo espaço, a equipa da McDonald’s em São Miguel cresce para mais de 180 colaboradores, ultrapassando os 230 colaboradores nos Açores. É muito gratificante poder contribuir para o fortalecimento da presença da McDonald’s nos Açores. Estou certo que este será um ponto de encontro e boas memórias para todos quantos residem nesta ilha e dos que nos visitam durante todo o ano”, afirmou.

Com apenas dois anos de franqueado, Alfredo Reis explica que este desafio, que recebeu há um ano apenas, se tornou numa das melhores decisões da sua vida. “Quando a McDonald’s me propôs este desafio, aceitei sem hesitar, mas confesso que no meio do entusiasmo havia um misto de incerteza. Hoje, quase um ano depois, posso afirmar que foi a melhor decisão pessoal e profissional da nossa vida”.

Sendo esta a primeira abertura de Alfredo Reis, o mesmo explicou aos presentes que a equipa será constituída por 55 elementos, dos quais 30 são novos e os restantes transitaram dos outros restaurantes em S. Miguel, e que estão já em contacto “com várias entidades locais e aferir necessidades da região para podermos, enquanto empresa local, também dar o nosso contributo, tal como temos feito em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo”.

A inauguração contou também com a presença de Bruno Belo, Diretor Regional do Empreendedorismo e Competitividade, que admitiu que esta abertura “é muito mais do que simplesmente só o restaurante”. “Não nos podemos esquecer que a McDonald’s é uma das marcas com maior perceção mundial, com uma dimensão internacional, e que quando opta por abrir um restaurante num determinado sítio tem em conta muitos fatores. E a Ribeira Grande soube acolher a McDonald’s, mas a McDonald’s também acreditou no concelho da Ribeira Grande. E isto é fundamental porque a McDonald’s é parte de uma cadeia de valor que vai agregar mais empresas para a Ribeira Grande, como a Glovo, mas outras se seguirão”.

Ao AUDIÊNCIA, Bruno Belo assegurou que “os Açores continuam competitivos”, sendo exemplo disso mesmo esta inauguração da McDonald’s, mesmo que traga mais responsabilidades de crescimento. O diretor regional adiantou ainda que o “empreendedorismo no concelho está bem, e recomenda-se” e que este é mais “um exemplo de mais postos de trabalho numa zona de excelência para o turismo”.

“E demonstra a preocupação do governo de criar condições e políticas públicas acessíveis a que os investidores possam potenciar os seus negócios, procurar investir nos locais preferenciais, ocupar o mercado de respostas às procuras desse mesmo mercado. E é com essa postura e esse conjunto de políticas públicas que dinamizamos esse empreendedorismo. No quadro de incentivos que temos disponível, temos a preocupação de descentralizar, de deixar que o mercado seja ele a decidir o que precisa. Não incentivar as mesmas coisas nos mesmos sítios, mas deixar que seja o mercado a decidir onde vai investir, e em quê vai investir. E isto faz com que a economia em vez de ser concorrente, passe a ser complementar, passe a ser uma cadeia de valor complementar e que haja distribuição de forma equitativa”, afirmou.

Apesar de considerar que a sazonalidade continua a ser “um desafio permanente”, Bruno Belo acredita que a mesma também é necessária para que os empresários descansem. “É preciso que deem férias, que façam manutenções, que se preparem para a nova época. Mas para esbatermos a sazonalidade há um conjunto de fatores que estão a mudar. Primeiro, há uma programação estratégica das ligações aéreas, há promoções para atrair turistas no inverno. Mas também tem de haver do nosso lado uma adaptação ao cliente do inverno que não é o mesmo do verão e temos de procurar adaptar a nossa oferta à estação climatérica e aos que nos procuram. E também a preocupação de distribuir turistas e valor por todas as ilhas, e dentro de cada ilha por todos os concelhos”.

Com um aumento da imigração que trabalha na restauração, Bruno Belo afirma que aposta também passa pela formação, não só através de políticas públicas mas também através dos empresários que os contratam. “Porque essa formação em contexto de trabalho com a realidade é que lhes vai dar a mais valia que precisamos. Mas esse também é um processo que tem de ser feito de forma cuidadosa, sem pressa, com atenção muito especial ao turista e ao produto. A formação tem de passar também por dotar sobretudo do vocabulário português”.

Na ocasião, marcou também presença a diretora de desenvolvimento do McDonald’s Portugal, Sónia Ventura, que assegurou que a intenção da empresa “é continuar a expandir na região”. “Em Portugal contamos atualmente com 49 franqueados, empresários locais que gerem mais de 90 por cento dos restaurantes, e que fazem connosco um caminho de crescimento conjunto. É com entusiasmo que vemos a nossa comunidade de franqueados a crescer, só neste ano juntaram-se 3 novos empreendedores e estamos sempre disponíveis para conhecer novos candidatos que se identifiquem com a McDonald’s”, afirmou.

Também José Manuel Aguiar, presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Seca, não quis faltar a esta inauguração que, para o próprio, representa “não apenas a abertura de mais uma unidade de uma das marcas de fast food mais reconhecidas mundialmente mas também o desenvolvimento da nossa freguesia e da nossa cidade”. “O McDonald’s representa mais que uma cadeia alimentar, traz consigo a promessa de oportunidades para os jovens que estão à procura do primeiro emprego. Agora, podemos disfrutar de um espaço que une famílias e amigos”, acrescentou.

Por fim, também Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, não faltou neste dia especial, em que foi inaugurado “o restaurante mais bonito de toda a cadeia, com a vista mais privilegiada, não só para a serra mas, principalmente, para o mar”. “E deixa-nos um bom desafio, que é o que vamos fazer depois para igualar esta forma simbólica com que este restaurante está a ser inaugurado”, afirmou o autarca que adiantou que estão com um processo de requalificação urbana, com “algumas dores de crescimento”, que são a falta de infraestruturas à volta deste novo espaço.

Alexandre Gaudêncio lembrou ainda a celeridade com que todo o processo de construção deste novo restaurante da McDonald’s decorreu, o que, “demonstra bem que quando as coisas são bem feitas e programadas é tudo mais célere”. O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande referiu ainda que, mais do que um restaurante, este novo espaço trouxe também “dois serviços extremamente importantes”, nomeadamente, os postos de carregamento e a Glovo.

Ao AUDIÊNCIA, Alexandre Gaudêncio afirmou que esta inauguração prova que “a economia local está dinâmica”, e que continuam a aparecer novos projetos na zona. “Os hotéis continuam programados e os projetos estão a ter os seus tramites legais. Só aqui nas redondezas, temos três projetos já apresentados por investidores privados e que vão, do nosso ponto de vista, melhorar ainda mais a oferta hoteleira nesta frente. O McDonald’s, neste local em particular, nunca tinha tido qualquer projeto de investimento e ficamos extremamente agradados”.

O autarca não esqueceu também o impacto que o turismo trouxe para a restauração e hotelaria no concelho, que se reflete numa taxa de desemprego “residual, de 5,6 por cento”. “Recordo que quando entramos para a autarquia em 2013 o desemprego situava-se à volta dos 20 por cento. Isto revela uma dinâmica empresarial, pela quantidade de investimentos que estão a aparecer dado que em 2013 havia 12 alojamentos locais e neste momento já passamos os 300”.

 

 

ENTREVISTA A ALFREDO REIS

Portuense aceita desafio e muda-se para os Açores

Com um percurso profissional que culmina mais de 30 anos de carreira, Alfredo Reis aceitou o desafio de abrir o novo McDonald’s da Ribeira Grande. “É desafiante, compensador do ponto de vista pessoal. Viver numa região única, um paraíso que desconhecia até há um ano e contribuir para a consolidação da marca no país e nos Açores”, afirma.

Até chegar aos Açores, que montanhas teve de trepar?

Sou licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto. Comecei a trabalhar no Grupo Amorim, passei pela Áustria, tive 25 anos em Lisboa quer no Grupo Amorim na parte da cortiça, quer no turismo, hotelaria e casinos, e ao fim desses 30 e poucos anos de carreira, decidi optar por gerir um negócio próprio e realizar-me profissionalmente como pessoa na McDonald’s e consegui.

O que o levou a procurar um local tão distante da sua terra natal?

O desafio foi-me colocado pela McDonald’s e nunca tinha vindo aos Açores, é uma vergonha, mas assumo. Vim cá, e foi amor à primeira vista. Se eu já estava realizado por estar a gerir um projeto da McDonald’s no continente, a somar a esse projeto viver nesta região, com estas pessoas, foi a melhor coisa que me aconteceu do ponto de vista profissional e pessoal. Não custou nada tomar a decisão.

A oferta de trabalho nos Açores é doce para um gestor da McDonald’s, isto porque é conhecido que as pessoas não gostam de trabalhar fora de horas…

Até agora, não tive grandes dificuldades a contratar as pessoas que precisava para operar os restaurantes que tinha e para preparar esta abertura. Pagamos um salário de entrada acima do salário mínimo regional. A mão de obra maioritariamente é açoriana e nos 230 nem cinco por cento são de outras nacionalidades. E a adaptação aos Açores é fácil e tentamos que a adaptação ao McDonalds seja muito fácil, não só pela forma como os acolhemos, mas também por todo o acompanhamento e formação que damos aos nossos funcionários desde o primeiro dia.

Neste momento tem à sua responsabilidade quatro filhos…

Quatro filhos e 230 bebés. Tentamos o nosso melhor. A perfeição é inalcançável, todos os dias há oportunidades de melhoria, todos os dias podemos ser melhores profissionais e melhores pessoas. E esse é o caminho, o que procuramos é proporcionar uma experiência de excelência a todos os clientes, todos os dias, das 8h às 02h, para que eles saiam da McDonald’s satisfeitos. Enquanto não atingirmos a perfeição, não vamos descansar.

É por isso que abrem sempre perto de um Burger King?

Não necessariamente por essa ordem. O mercado é livre. Fazemos o nosso caminho, respeitamos muito a nossa concorrência, seja de restauração rápida ou de estrelas Michelin, todos os nossos concorrentes merecem o nosso respeito.

Na visita rápida pudemos ver a forma como os produtos são manuseados e tratados. Isso enche-o de orgulho?

A McDonald’s tem padrões de segurança a higiene alimentar extremamente apertados e nós respeitamos esses padrões todos os dias desde que abrimos até que fechamos. E deixa-me muito orgulhoso fazer aquilo que a marca me pede e também não é mais do que a nossa obrigação.

Sendo os Açores conhecidos pelas suas carnes, a McDonald’s aposta na carne açoriana?

A carne que utilizamos nos hambúrgueres, já tem incorporação de carne açoriana mas não está ao meu alcance influenciar essa decisão. Atualmente, vendemos hambúrgueres com carne açoriana, uma pequena percentagem apenas.

Um ano após estar nos Açores, é o que esperava?

Acho que os Açores, como eu não conhecia, é sempre uma surpresa, como não conhecia não tinha expetativas, mas acho que, como em todo o lado, e tive possibilidade de trabalhar com culturas muito diferentes, desde a Rússia aos Estados Unidos, em todo o lado há gente boa, com oportunidades de melhoria, e acho que nos Açores há imenso potencial, imenso talento e não nos devemos sentir inferiores a ninguém nem a nada, porque quando queremos conseguimos, e este projeto é exemplo disso.

Hoje recebeu vários elogios aqui, dizendo que este vai ser o maior sucesso da empresa nos Açores. Esta fasquia acrescenta responsabilidade?

Não, porque a minha responsabilidade é servir todos os clientes com um patamar de qualidade e excelência elevadíssimo, essa é a responsabilidade que tenho todos os dias e que passo aos meus colaboradores. Se o fizermos, também vamos conseguir superar os desafios e as fasquias que outros nos colocam.

Uma mensagem para quem quiser visitar o espaço.

Irá comer um produto confecionado com todos os padrões de higiene e segurança alimentar, servido nos melhores padrões de qualidade que conseguimos fazer, num ambiente seguro, limpo e agradável e com um enquadramento de paisagem único, com vista serra ou vista mar e com uma equipa que quero que seja muito hospitaleira para quem nos visita.