MERCADONA FATUROU 1.778 MILHÕES DE EUROS EM PORTUGAL, EM 2024

O grupo de retalho alimentar Mercadona divulgou os resultados obtidos durante o ano de 2024. Em destaque está o volume de vendas alcançado em Portugal, na ordem dos 1.778 milhões de euros, nas suas 60 lojas. A cadeia espanhola revelou que estima abrir mais dez lojas e investir 157 milhões de euros durante o corrente ano, anunciando, ainda, a chegada à cidade de Lisboa, onde abrirá dois supermercados.

 

A Mercadona anunciou que fechou as contas do ano transato com um volume de vendas de 1.778 milhões de euros em Portugal, de um total global de 38.835 milhões de euros, que representam mais 9%, em comparação a 2023.

Segundo a empresa, “este aumento da faturação foi possível devido ao trabalho realizado pelo Departamento de Compras e Prescrição, juntamente com os fornecedores e interfornecedores especialistas. Graças a esta colaboração, foi possível fazer uma redução no preço de milhares de produtos, em Portugal e Espanha, o que representou uma poupança de 650 milhões de euros para os “Chefes” (clientes), continuando a oferecer um carrinho de compras com uma qualidade efetiva ao preço mais económico do mercado, bem como uma experiência de compra com um sortido eficaz, fazendo com que a cada dia mais clientes escolham a empresa como a melhor opção”.

Durante o ano de 2024, a retalhista alimentar alcançou as 60 lojas, em Portugal, de um total de 1674 que fazem parte da rede de supermercados da empresa, contando com uma equipa de 7 mil colaboradores, mais 1700 do que no exercício anterior, que operam, diariamente, no nosso país e com uma equipa de 103 mil pessoas, mais 4300 do que em 2023, que operam em Espanha. Neste seguimento, de acordo com a retalhista, “para reconhecer o esforço, compromisso e exemplo de uma equipa de alto desempenho que nunca se põe limites, a Mercadona aumentou o salário em 8,5 %, mais de 5 pontos percentuais acima do IPC de Portugal e de Espanha, além de partilhar uma remuneração variável por objetivos (prémio), relacionada com lucros da empresa, de 700 milhões de euros. O que faz com que, em Portugal, um colaborador com mais de 4 anos de antiguidade tenha recebido, no dia 1 de março deste ano, cerca de 4.500 euros brutos em remuneração variável, o correspondente a três mensalidades”.

Durante o ano transato, a Mercadona realizou um investimento total de 219 milhões de euros em Portugal, atingiu um volume de vendas de 1.778 milhões de euros, mais 27% do que no ano anterior, contribuindo com 237 milhões de euros em impostos, através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia.

Para continuar a abastecer a sua rede de 60 supermercados, a empresa trabalhou de perto com os seus fornecedores nacionais, aos quais comprou 1.400 milhões de euros. Da mesma forma, o esforço e compromisso da equipa, a abertura de novas lojas e a aposta num sortido eficaz e de qualidade, tornaram possível uma redução no preço de 1.500 produtos.

Após os primeiros cinco anos no país, a Mercadona registou mais de 1.000 milhões de euros de investimento durante esse período e viu a sua operação a ser rentável, pela primeira vez, em 2024, em território nacional, tendo gerado um total de 7 milhões de euros de lucro, resultante da sua atividade.

Para 2025, ano em que completa seis anos desde a abertura da primeira loja em Portugal, a empresa prevê investir mais 157 milhões de euros, que se destinam à abertura de dez novas lojas, chegando no decorrer do ano, à cidade de Lisboa, onde abrirá dois supermercados.

No âmbito da sua política de responsabilidade social, a Mercadona lançou, ainda, a iniciativa “Alcem-se!” (Levantemo-nos), à qual se juntaram outros projetos do Legado de Juan Roig e Hortensia Herrero, para canalizar todas as suas ajudas aos afetados pela depressão Dana, nomeadamente 108 milhões de euros destinados a projetos finalistas. Neste contexto, “destacam-se os esforços feitos para reabrir as suas lojas e armazéns, ajudar a comunidade com doações, a recuperação de espaços danificados, ou também as ajudas económicas destinadas tanto aos colaboradores afetados como a negócios da zona, com o objetivo de que não tivessem de reconstruir a sua vida a partir do zero e reativar a economia”.