Paulo Lopes, atual presidente da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, é recandidato à mesma autarquia pelo Partido Socialista (PS). Em entrevista ao Jornal AUDIÊNCIA admitiu ter hoje a mesma vontade de marcar a diferença que tinha há oito anos, quando se candidatava pela primeira vez àquelas que considera “as mais belas freguesias deste concelho”. Paulo Lopes acredita numa União de Freguesias mais solidária, com igualdade de oportunidades, destacando a equipa renovada e mais qualificada que apresenta, não esquecendo os novos desafios que por aí vêm com a descentralização de competências.
O Paulo Lopes tomou posse, em 2013, dos destinos da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, que lidera até ao presente. Porque decidiu recandidatar-se ao cargo de presidente desta Assembleia de Freguesias? Quais são as principais motivações da sua recandidatura?
O facto de já terem decorrido oito anos em nada alterou o sentimento e a vontade de querermos marcar a diferença, para melhor, na gestão dos destinos das duas mais belas freguesias deste concelho, e se alguma mudança notamos, depois de todo este tempo, é que hoje dispomos de melhores condições, energia e uma equipa mais habilitada, para dar continuidade a um mandato com as pessoas na centralidade da nossa atuação e pensamento. Por isto e porque, também, a nível municipal somos inspirados e norteados pelo trabalho de um presidente da Câmara, que angariou prestígio a nível nacional pelo trabalho desenvolvido em Gaia, sendo expectável que assim continue, sempre tendo em vista a melhoria das condições de vida das pessoas, não podíamos deixar de, uma vez mais, nos colocarmos à disposição das populações para podermos continuar a dar o nosso melhor em prol do bem comum.
Passados oito anos, qual é o balanço que faz dos últimos dois mandatos? Como vê a evolução da União de Freguesias nestes últimos anos? Existe algo que não fez e gostava de ter feito? Se fosse hoje, o que faria de diferente?
Muitos dos nossos objetivos foram cumpridos. Alguns, não muitos, acabaram por ser adiados e em grande parte alheios à vontade desta autarquia. Contudo, o balanço que fazemos da atividade que realizámos até aqui é francamente positivo. Da parte da Junta tudo fizemos para proporcionar aos nossos concidadãos uma autarquia moderna, capaz de corresponder às exigências das suas populações e cada vez mais próxima de todos. Temos, por isso, a vontade reforçada de retomar e concluir, se possível em tempo recorde, todos os projetos que tínhamos em curso e muitos outros a que iríamos, finalmente, dar início depois de conseguirmos ter dotado a Junta de Freguesia do capital necessário, a todos os níveis, para correspondermos aos compromissos que assumimos. Existe, de facto, uma coisa que esta autarquia gostaria de fazer diferente: apoiar ainda mais as pessoas, sempre em articulação com o município gaiense, para que, tal como o nosso presidente da Câmara preconiza, o investimento que realizamos em bens imateriais (educação, cultura, tradições, promoção da igualdade de oportunidades e de género, etc.), acabe por beneficiar muito mais os níveis de desenvolvimento dos nossos territórios e comunidade do que os meros investimentos em bens materiais, por muito importantes que também sejam.
Se for reeleito, o que anseia concretizar durante o seu último mandato em prol do desenvolvimento da população e da União de Freguesias? Pode mencionar alguns dos projetos que anseia implementar?
A visão que temos para o futuro de Santa Marinha e da Afurada é o de uma comunidade solidária, com orgulho no seu passado, ciente do seu potencial, empenhada no trabalho que realiza e acredita, aberta ao mundo que a rodeia, hospitaleira e inclusiva para os seus visitantes e capaz de criar condições para que os mais vulneráveis disponham dos meios necessários para usufruírem de condições de vida semelhantes às dos seus concidadãos, ainda que, na medida do possível, adaptadas às condicionantes de cada indivíduo. O caminho que iremos percorrer irá confirmar as apostas nos domínios que nos são mais caros, ação social, educação, saúde, cultura e desporto, apresentando notáveis e destacadas melhorias na quantidade e qualidade do esforço que desenvolvemos para que, cada vez mais, consigamos corresponder aos anseios e expectativas de todos. Isto é particularmente importante quando sabemos que, em 2021, algumas competências, até agora da esfera municipal, serão transferidas para esta Junta, pelo que temos de ser capazes de assegurar as condições necessárias para cumpri-las de forma mais efetiva.
Que mensagem gostaria de deixar à população?
Remodelámos e qualificámos muito o grupo de pessoas que vão trabalhar connosco mais de perto e, também por isso, estamos seguros de que, tal como sempre fizemos, estaremos preparados para trabalhar ainda mais, totalmente disponíveis para ouvir, ajudar e concretizar tudo aquilo que permita a melhoria das nossas condições de vida e a qualidade dos recursos e equipamentos de que as nossas freguesias dispõem ou venham a dispor. Nunca nos podemos esquecer de que se há quatro e oito anos, com o compromisso de dedicação de um pequeno conjunto de pessoas e poucos recursos disponíveis, conseguimos os resultados que hoje tivemos a oportunidade de apresentar, só a nossa imaginação pode antever aquilo que acontecerá quando verificarmos os frutos do trabalho de todos aqueles que nos acompanharão durante o próximo mandato. Por isso, ajudem-nos com o vosso voto para que possamos ser cada vez mais Dedicados às Pessoas, no fundo, cada vez mais Dedicados a Si!
Lista candidata à Assembleia da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada pelo PS
- Paulo Lopes
- Mário Reis
- Laura Gomes
- José Filipe
- Mário Santos
- Joana Nogueira
- Hugo Teixeira
- Ismael Martins
- Helena Amaral
- Margarida Ferreira
- Adelino Araújo
- Armando Almeida
- Sónia Cunha
- Francisco Fonseca
- António Coelho
- Patrícia Lacerda
- Justino Quaresma
- Hugo Moreira
- Dulce Pinto