CONCURSO DE CONTOS POLICIAIS E TORNEIO POLICIÁRIO’2017
Entramos hoje na última contagem decrescente para o arranque de uma das duas mais recentes iniciativas desta jovem secção do AUDIÊNCIA GP, onde os seus leitores poderão dar largas à criatividade e imaginação. A leitura e interpretação de oito narrativas policiárias em forma de enigma, que têm por desafio a sua decifração integral e pormenorizada, exigirão dos nossos “detetives-leitores” uma atenção redobrada face a um maior grau de dificuldade comparativamente aos enigmas do nosso primeiro passatempo. Paralelamente a este Torneio, decorre o prazo para a produção e envio de textos literários em formato de contos policiais que expira em final de abril próximo, tendo por base o regulamento abaixo e como tema UM CASO POLICIAL EM GAIA.
REGULAMENTO DO CONCURSO DE CONTOS
1. O concurso é aberto a todos, sem condicionalismos de idade.
2. É vedada a participação de membros do júri ou seus familiares, podendo cada concorrente apresentar mais do que um original, desde que o faça utilizando pseudónimos diferentes. Os pseudónimos utilizados, bem com os textos, não poderão por qualquer forma levar à identificação do concorrente.
3. Os trabalhos, na modalidade de conto policial, em língua portuguesa, deverão ser apresentados impressos em páginas de formato A4.
4. Os contos terão como tema UM CASO POLICIAL EM GAIA e deverão ter obrigatoriamente um mínimo 4 páginas (não havendo limite máximo de páginas).
5. Cada trabalho, com o respetivo autor identificado apenas por um pseudónimo, deverá ser enviado por correio até ao último dia do mês de abril de 2017, num sobrescrito dentro do qual também deverá ser metido outro sobrescrito bem fechado, identificado por fora com o mesmo pseudónimo e contendo um papel onde se identifique o título do conto, o pseudónimo e a verdadeira identificação e o endereço do concorrente, número de telefone ou endereço de e-mail.
6. A abertura dos sobrescritos contendo a identificação dos concorrentes premiados, só será efetuada após as decisões do júri.
7. Os trabalhos, nos moldes atrás descritos, deverão ser enviados para o seguinte endereço postal: AUDIÊNCIA GP / O Desafio dos Enigmas, rua do Mourato, 70-A – 9600-224 Ribeira Seca RG – São Miguel – Açores.
8. O júri será constituído por três personalidades de reconhecido mérito, a designar pelo orientador da secção O Desafio dos Enigmas.
9. Das decisões do júri não haverá recurso, ficando-lhe a competência de determinar, dependendo da quantidade e da qualidade e dos trabalhos, se deverão ou não ser atribuídos os prémios, no limite previsto de seis taças e seis menções honrosas, distribuídos por três classificações: a primeira, para todos os contos a concurso; a segunda, para aqueles que nunca tenham publicado qualquer conto; e, a terceira, destinada exclusivamente aos mais jovens.
10. Os nomes dos premiados serão anunciados até final de junho na secção O Desafio dos Enigmas do jornal AUDIÊNCIA Grande Porto.
11. Ao orientador da secção O Desafio dos Enigmas reserva-se o direito, dentro de um prazo de um ano após o anúncio dos vencedores, de promover a publicação de qualquer dos trabalhos concorrentes, sem pagamento de direitos autorais;
12. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio do Enigmas, não havendo recurso das decisões tomadas.
QUEM É O HOMEM DE QUEM SE FALA? (DESAFIO)
Enquanto os nossos leitores “aquecem baterias” para o Torneio Policiário’2017, que arranca na próxima edição, aqui fica um desafio que tem um livro da autoria do “Homem de Quem se Fala” à espera da melhor e mais bem desenvolvida solução. Veja lá se sabe quem é ele:
Filho de um casal e atores fracassados, ambos vitimados por tuberculose, este extraordinário escritor norte-americano, nascido em Boston a 19 de janeiro de 1809, é hoje considerado por muitos como o percursor do romance policial de enigma. Órfão aos dois anos idade, foi adotado por um rico comerciante, de seu nome John Allan, com quem viajou pela Escócia e Inglaterra, tendo recebido uma esmerada educação clássica.
Frequentou a Universidade de Virgínia, onde estudou grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandonou o estudo por causa do jogo. Ingressa depois na West Point, mas é expulso por falta às aulas. Dedica-se então à literatura, numa vida nómada e inconstante. Foi poeta e crítico literário de reconhecido talento e escreveu contos (fantásticos, misteriosos e macabros) cuja modernidade e arquitetura ficcional marcaram até hoje numerosos escritores e sobretudo dois géneros de que foi pioneiro: a ficção científica e a literatura policial.
Na ficção destacou-se sobretudo pela criatividade e engenho nas suas narrativas, sendo o primeiro escritor a utilizar métodos científicos para construir o enredo dos seus contos, que serviram de inspiração a Arthur Conan Doyle e a H.G. Wells. A sua influência sobre a literatura moderna tornar-se-ia indelével, ficando todos a dever-lhe alguma coisa, dos românticos aos surrealistas, assim como da ficção científica ao policial, passando pelo fantástico.
Embora fosse sobretudo um poeta, com poemas que se distinguiram por uma construção literária perfeita, as contingências económicas com que se debateu levaram-no a investir na prosa, mais lucrativa. Um dos traços distintivos deste escritor é que morreu aos 40 anos, alcoolizado e na miséria, depois de ter vivido picos de abundância e de penúria e de ter produzido uma obra literária genial.
Quem é ele? (Responda até ao próximo dia 10 de fevereiro, através do email salvadorpereirasantos@hotmail.com, e habilite-se a ganhar um livro deste notável escritor)