As Festas de Sant’Ana voltaram, de 26 de julho a 5 de agosto, ao Parque Público Engenheiro Fernando Pinto de Oliveira, em Leça da Palmeira, tendo terminado no dia 6 do mês em questão com o XXIV Festarte, com palco no Jardim Basílio Teles. Promovida pela União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, esta iniciativa contou, pela primeira vez, com a participação de Jaime Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, e aliou artistas locais e nacionais à boa gastronomia, com o intuito de promover e divulgar as instituições deste território, as tradições e as suas gentes.
O Parque Público Engenheiro Fernando Pinto de Oliveira, em Leça da Palmeira, voltou a ser palco das Festas de Sant’Ana, uma iniciativa promovida pela União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira que, entre os passados dias 26 de julho e 5 de agosto, voltou a atrair milhares de pessoas.
No dia de abertura do recinto, a população teve a oportunidade de assistir ao desfile da fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça, seguindo-se uma missa em honra de Sant’Ana. Já no dia 27 de julho foi a ver de Zé Barbosa e Mano Surra subirem ao palco, antecedendo o espetáculo de Nelo Ferreira.
No dia 28 de julho, a animação iniciou com o Clube de Música de Perafita, prosseguindo com o concerto de Souls of Fire e Mundo Secreto, que foi vivenciado, pela primeira vez, por Jaime Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, que o descreveu como sendo sublime. “Para mim foi um momento épico, numa nova realidade, pela qualidade dos artistas e pelas pessoas que me acompanharam, nomeadamente o senhor presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, que já é meu amigo e, portanto, vale a pena estar com os melhores”, afirmou, na ocasião, o autarca rabopeixense, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, confessando que “fascina-me estar neste local, sentir a magia e sentir-me um deles. Hoje sinto-me, verdadeiramente, desta terra, porque fui acolhido com tamanha simpatia que as expectativas foram largamente superadas”.
Depois do momento musical, Paulo Ramos de Carvalho, presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, admitiu, ao AUDIÊNCIA, que “este foi o ponto alto das festas”, reforçando que “foi, realmente, uma noite épica, muito especial, porque conseguimos juntar as pessoas de Leça da Palmeira e fazer vibrar cada rua, esquina e casa desta localidade. Tenho a certeza que toda a gente nesta fantástica cidade dançou. Por isso, foi uma noite incrível, proporcionada por duas bandas alucinantes, que marcaram gerações e que nos fazem ainda hoje saltar, pinchar e colocam-nos um sorriso no rosto. Quando nos levantamos de manhã, cansados porque o dia anterior foi complicado e chegamos ao fim do dia e sentimos a população a vibrar, como hoje, vale a pena ser presidente de Junta”.
Neste seguimento, o AUDIÊNCIA falou com Rato, dos Souls of Fire, que fez questão de evidenciar que “hoje foi especial e sentimos que estava mais gente do que é normal, porque foi a combinação de Souls of Fire com Mundo Secreto, que são duas bandas locais, por isso superou as nossas expectativas, não só pelo número de pessoas, mas pela atmosfera e pela energia”.
Por outro lado, Miguel Moreira, do grupo Mundo Secreto, salientou, em exclusivo a este órgão de comunicação, que “para nós foi muito bom partilhar uma noite tão épica, em Leça da Palmeira, com os nossos amigos, a nossa família, todos juntos a comungarmos e a partilharmos a mesma energia. Estarmos todos juntos, Souls of Fire e Mundo Secreto, numa só noite foi um momento mágico e algo que já não acontecia há muito tempo”.
Posteriormente, no dia 29 de julho, foi a Escola de Dança Atiitude que subiu ao palco, antecedendo o momento musical protagonizado pela artista Marisa Liz, seguindo-se o espetáculo de fogo de artifício, que encantou os presentes.
Por outro lado, no dia 30 de Julho, a programação arrancou pelas 15h30 com a XXIV edição do Festarte – Festival Internacional de Artes e Tradições Populares de Matosinhos, prosseguindo pelas 21h30 com a Noite de Fados de Sant’Ana, que contou com a participação de Francisco Moreira, Miguel Xavier, Pedro Ferreira, Joana Torres, Adriana Paquete e Mia Moura, acompanhados por Rafael Carvalho Júnior na viola, Mike Martins na guitarra portuguesa e Pedro Martins no baixo.
Assim, no dia 4 de agosto foi David Eusébio quem presenteou o público com mais um momento musical, ao passo que no dia seguinte foi o grupo Tanto Bate até que Samba que animou a plateia.
As Festas de Sant’Ana terminaram, assim no dia 6 de agosto, com o encerramento do XXIV Festarte, com palco no Jardim Basílio Teles.
Assegurando que o balanço é “extremamente positivo”, Paulo Ramos de Carvalho sublinhou que “este novo modelo de organização dignifica, de uma melhor forma, as festas e faz com que estas sejam muito mais apelativas para serem visitadas. Este ano, vivemos momentos especialmente especiais. Especiais com os artistas que foram convidados, com a Marisa Liz e, sem qualquer dúvida, com os Souls of Fire e os Mundo Secreto a tocarem juntos no mesmo palco. Todos os presentes sentiram a energia vibrante que se viveu todos os dias, mas neste muito em especial”.
Os momentos culturais, musicais e dançantes animaram a plateia e constituíram um dos pontos altos desta iniciativa, que voltou a atrair milhares de pessoas. “A afluência foi extraordinária, com milhares e milhares de pessoas, ao ponto de percebermos que o espaço era pequeno para tanta gente. Estas Festas de Sant’Ana foram, de todas, aquelas com maior audiência de sempre e de longe. A meteorologia, o cartaz de luxo, a gastronomia, a nova organização e novos expositores, tudo isto misturado potenciou as festas e fez com que estas fossem mais apelativas do que nunca”, ressaltou o edil.
Radiante e a pensar no futuro, o autarca não escondeu a ânsia de continuar a “fazer sempre mais e melhor. Entendo que ainda temos alguns pormenores que devem ser melhorados e é isso o que vamos continuar a fazer. As nossas expectativas são sempre muito altas em tudo o que fazemos. Numa União de Freguesias como Matosinhos e Leça da Palmeira, não podemos sonhar pequenino, mas aquilo que senti, e isso sim, deixou-me extraordinariamente contente, foi a simbiose perfeita entre as festas e a ambição e desejo da população de Leça da Palmeira. Aquilo que senti é que todos ficaram contentes com as festas deste ano e responderam com a sua presença constante”.