A Câmara Municipal de Gaia inaugurou, no passado dia 29 de outubro, o Centro Cívico José da Silva Candoso. Situado junto ao cemitério e à Junta de Freguesia de Oliveira do Douro, este novo espaço contou com um investimento de cerca de 750 mil euros e contempla um parque infantil, um parque geriátrico e um auditório exterior, que prolonga o já existente na sede da autarquia. Segundo o edil gaiense Eduardo Vítor Rodrigues, mais do que uma homenagem, trata-se de um agradecimento ao ex-autarca de Oliveira do Douro, por todo o trabalho e dedicação em prol do território.
Situado junto ao cemitério e à Junta de Freguesia de Oliveira do Douro, o Centro Cívico José da Silva Candoso foi inaugurado no passado dia 29 de outubro, com uma cerimónia simbólica, que contou com a presença de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, Filinto Lima, presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro, familiares do homenageado e autarcas, assim como representantes de entidades civis e militares.
Em causa está um espaço, que contou com um investimento da Câmara Municipal de Gaia de cerca de 750 mil euros e que contempla um parque infantil, um parque geriátrico e um auditório exterior, que prolonga o auditório interior existente na edilidade oliveirense. Complementarmente, foi implementado um conjunto de melhorias na rede viária adjacente, incluindo o reperfilamento da Alameda Santa Eulália, que será requalificada numa segunda fase, e da Rua Dona Maria da Costa Basto, traduzindo-se na melhoria das condições de segurança e acessibilidade.
O novo Centro Cívico de Oliveira do Douro conta, ainda, com uma escultura, da autoria de Bruno Marques, intitulada «Percursos», que “corporiza um novo percurso de acesso ao cemitério de Oliveira do Douro”.
Após o momento protocolar de descerramento da placa inaugurativa, decorreu a bênção do espaço, pelo padre da paróquia de Oliveira do Douro, Alípio Barbosa, que antecedeu a intervenção do edil gaiense. Assegurando que mais do que uma homenagem, este novo espaço é um agradecimento a José da Silva Candoso, Eduardo Vítor Rodrigues fez questão de deixar uma palavra especial aos familiares do ex-autarca oliveirense. “A partir desta obra, pretendemos avançar para uma regeneração de todo este espaço. Não uma regeneração apenas física. Quisemos também destacar a memória e a simbologia, porque não há espaço sem pessoas. Não há sítio icónico e representativo, sem uma presença. Aqui, temos a possibilidade de ter alguém que, mesmo não estando fisicamente entre nós, nos inspira sempre. O senhor José da Silva Candoso foi uma figura absolutamente marcante. Era uma daquelas pessoas para quem estava sempre tudo bem. Era uma pessoa de sorriso fácil, amante da sua terra e eu acho que pessoas extraordinárias merecem uma perenização, para além da sua presença física”, ressaltou o presidente da Câmara Municipal de Gaia, afiançando que “nós queremos agradecer-lhe, por aquilo que ele foi durante tanto tempo. Portanto, esta homenagem é mais do que justa pela beleza, pela inspiração, pelo enquadramento e por aquilo significa, todos os dias, regenerarmos as nossas vidas se assim o quisermos, como hoje regeneramos este espaço”.
Dotado com inúmeras áreas de permanência, de convívio e de lazer, bem como zonas de transição e de circulação, o Centro Cívico José da Silva Candoso visa, segundo o autarca, ser um espaço “onde se vive a regeneração das pessoas, dos territórios e dos locais de encontro”. “Nós demolimos o que estava a mais, edificámos, reconstruímos e temos mais espaço de pessoas, não de automóveis, mas de fruição e de passagem, porque com esta abertura, a entrada principal do cemitério passa para este lado”, sublinhou o edil.
Garantindo que esta inauguração deste espaço representa “um momento simbólico”, Eduardo Vítor Rodrigues frisou que o Centro Cívico José da Silva Candoso “não está, do ponto de vista do conceito e de toda a integração do espaço, concluído, porque se sabe que, depois do Dia dos Fiéis, teremos a intervenção da Alameda de Santa Eulália, mas aquilo que nos interessa é marcar, neste momento, aquele que é um espaço de onde parte a regeneração de uma zona mais envolvente e um espaço que assinala a memória de alguém absolutamente extraordinário, que marcou todos aqueles que o conheceram e, dessa forma, nós fazemos aquilo que é a nossa obrigação”.
No final da cerimónia simbólica, os presentes tiveram a oportunidade de explorar este novo espaço da freguesia oliveirense.