A agência EFE constitui um serviço público de notícias internacional criado em 1939 em Espanha, sendo a quarta maior agência de notícias do mundo, primeira em idioma espanhol e principal provedor de serviços informativos para os meios de comunicação, imprensa escrita, rádio, televisão e internet nos países de língua espanhola e empregando mais de três mil profissionais de 60 nacionalidades que distribuiem cerca de 3 milhões de notícias por ano.
Proporciona instantaneamente e a partir da sua rede mundial de delegações e correspondentes a visão latina do mundo, transmitida em português, espanhol, galego, catalão, inglês e árabe.
Noticiou há dias que no Vietname o turismo considerável fonte de riqueza quase parou no período de Julho a Setembro, no entanto, o produto interno bruto do País cresceu 2,62%, em termos homólogos, sobretudo graças às exportações da indústria, aliás e de acordo com a informação divulgada esta semana pelo Gabinete Geral de Estatística, o País do Sudeste Asiático mantém a tendência de crescimento, melhorando inclusive os dados relativos ao segundo trimestre, em que o PIB registou um aumento de 0,36%, isto num País com 96 milhões de habitantes.
O crescimento neste último trimestre fica-se a dever ao aumento das exportações de peças electrónicas, aço e outros produtos industriais, para a China e os EUA, bem como ao investimento público, que é o mais alto nos últimos cinco anos, tendo-se concentrado sobretudo nas infra-estruturas.
O Vietname encerrou as suas fronteiras a 22 de Março último, com o objectivo de travar a propagação do novo coronavírus, apesar de no final de Setembro de 2019, ter recebido 12,9 milhões de turistas estrangeiros e a Organização Mundial do Turismo o ter incluído entre os dez paises com mais rápido desenvolvimento no sector.
Para termos uma ideia do desenvolvimento desta área basta verificar que o Vietnam fechou o ano transacto com um número recorde de visitantes estrangeiros, mais de 18 milhões e que este ano aspirava chegar aos 20 milhões, pois tem no turismo uma das suas apostas, mas que está longe de ser exclusiva e para a qual encontrou sucedâneo.
Alguns números confirmam que o Vietname é um dos países mais bem-sucedidos no combate à pandemia, pois está há três meses sem contágios internos e sem nenhuma morte associada à Covid-19, situação que lhe permite concentrar-se na fase de recuperação da economia, mantendo medidas rigorosas de protecção, pois o País não está completamente livre da crise pandémica, pelo facto de o governo ter cumprido a promessa de não deixar ninguém para trás e ter repatriado milhares de cidadãos vietnamitas, processo ainda em curso, mas também devido ao regresso de especialistas estrangeiros considerados necessários ao funcionamento da economia do País.
Tais operações poderão dar a falsa ideia de que o mal se continua a propagar, mas os contágios comunitários foram travados e os cidadãos que regressam ao país são submetidos a rigorosos processos de quarentena e de acompanhamento médico, para impedir a disseminação da doença entre a comunidade, sendo que mais de 10 mil pessoas estão internadas em centros hospitalares ou sob observação em suas casas.
Se os resultados são estes, é porque desde o início o governo não vacilou ao tomar medidas capazes de travar a propagação da pandemia, tendo mesmo advertido que, embora tivessem um carácter persuasivo, iria aplicá-las sem vacilações e o resultado está à vista, pois não existe nenhuma morte derivada da Covid-19, graças também a um exemplar serviço público de saúde com profisionais dedicados e experientes utilizando meios adequados ao seu exigente trabalho.
O primeiro ministro Nguyen Xuan Phuc exortou os seus compatriotas a fazerem todos os esforços no sentido de evitarem uma segunda vaga de Covid-19 e recuperarem a economia aberta vietnamita no prazo mais curto possível, assim possibilitando recuperar os seus elevados índices de crescimento, ou seja, um belo exemplo de tenacidade, disciplina e esforço que contrasta com outros onde impera um ambiente destrutivo.