Localizada no centro do concelho de Vila Nova de Gaia, a freguesia de Vilar de Andorinho tem o seu nome derivado do topónimo “Vilar de Febros”, que foi alterado para a denominação atual no século XIV. Enquanto o termo “Vilar” é utilizado para designar uma pequena vila rústica ou medieval, o termo “Andorinho” tem-se entendido ser uma corrupção do antropónimo “Adonorigo”, nome de um patrono ou padroeiro da igreja de Vilar de Febros que viveu no Século XII.
A época medieval continua bastante presente nos dias de hoje nesta freguesia de Gaia, onde, todos os anos, se realiza a tradicional Feira Medieval, já bastante conhecida em toda a região. A Quinta dos Condes de Paço Vitorino, onde é normalmente organizada esta feira, é um dos exemplos ainda restantes da época medieval que podem ser vistos nos dias de hoje.
Vilar de Andorinho, tendo uma vasta história, também se destaca pelas suas lavadeiras, que lavavam a roupa das famílias burguesas de Gaia e do Porto, e que eram conhecidas em toda a região, tornando-se esta uma das mais emblemáticas atividades da freguesia e que ainda hoje é recordada.
Contudo, e apesar de a época medieval ainda estar presente, a freguesia tem-se modernizado e está cada vez mais evoluída, estando localizada num ponto estratégico, junto à N222, um local de grande afluência diária.
Sendo uma freguesia bastante povoada, por se encontrar num ponto estratégico do concelho de Gaia, Vilar de Andorinho também é bastante profícua em coletividades e movimentos associativos, sempre presentes e que dinamizam e ocupam os tempos dos mais novos aos mais velhos.
Numa entrevista ao AUDIÊNCIA, Serafim Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho, abordou os temas do momento e o impacto que o Covid-19 teve na freguesia e população, como o facto de a forte dinâmica que se vivia a nível cultural e desportivo ter sido alterada para uma preocupação mais ligada à segurança e ao apoio social.