“VIVE-SE O ROTARY, QUANDO HÁ UNIÃO EM PROL DA COMUNIDADE”

O Rotary Club Gaia-Sul preparou um programa recheado de iniciativas para agraciar o governador do Distrito Rotário 1970. Neste seguimento, a visita oficial de Fernando Luís Nogueira foi inaugurada com uma receção no Salão Nobre da Câmara Municipal de Gaia, seguida de uma passagem pela Casa da Sagrada Família de São Félix da Marinha, que, este ano, é a instituição apoiada por esta organização, e terminou com um jantar na Quinta do Espírito Santo, em Arcozelo, que contou com a participação de 14 clubes Rotary.

 

 

O governador do Distrito 1970, Fernando Luís Nogueira, visitou o Rotary Club Gaia-Sul, que preparou um vasto programa, que se iniciou com a tradicional receção oficial na Câmara Municipal de Gaia, onde a comitiva rotária foi recebida pelo vereador Dário Silva, em representação do presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues.

Este encontro permitiu que se reiterassem as boas relações existentes entre o município e o clube, assim como a disponibilidade de trabalharem em conjunto, tendo em vista a promoção da qualidade de vida da população e instituições mais fragilizadas.

Na ocasião, a presidente do Rotary Club Gaia-Sul, Margarida Marques, afirmou que “esta visita reveste-se de muita importância para nós, para o clube desta terra, que se preocupa com as necessidades das pessoas e das instituições. Acima de tudo, o que nós pretendemos é dar a conhecer o que nós fazemos”, revelando que “este ano, estamos a apoiar uma instituição de São Félix da Marinha, a Casa da Sagrada Família, que também tem um polo no Porto. Neste momento, a instituição alberga cerca de 25 senhoras, um bocadinho páreas da sociedade, sem rendimentos, sem apoios das instituições, sem apoios, algumas, até da própria Segurança Social. (…) São senhoras que estão ou em situações terminais, ou com demências e existem lá, também mães e filhas com a mesma situação. Esta instituição está numa situação muito problemática, pelo que nós vínhamos, de alguma forma, dar conhecimento à Câmara, caso ainda não tivesse, deste caso, apelando para que possa ajudar, de alguma forma”.

Neste seguimento, o vereador da autarquia gaiense sublinhou que “a marca que o senhor presidente tem deixado no nosso concelho é que só se pode trabalhar, no município, se contarmos com todos do concelho, nomeadamente todas as instituições”, porque “efetivamente é desta partilha de recursos, de conhecimentos e, sobretudo, do trabalho em rede, que se pode encontrar respostas para aqueles que, efetivamente, conhecemos e para muitos que, infelizmente, ainda não conhecemos. Da parte do município, estamos recetivos e fazemos muito gosto em receber-vos e em colaborarmos”.

Dário Silva fez, ainda, questão de ressaltar que “o município tem a obrigação de agradecer às instituições que trabalham para o concelho, para a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, ajudando aqueles que precisam, que é, certamente, o espírito que vos norteia e que norteia a vossa instituição”.

A última intervenção deste momento protocolar foi da responsabilidade do governador do Distrito Rotário 1970, Fernando Luís Nogueira, que aproveitou a ocasião para salientar a importância da “união de esforços. Todos nós temos de estar juntos, porque sozinhos não fazemos nada”, enaltecendo que “nós estamos aqui para ajudar aqueles que podem viver melhor com o nosso auxílio”.

Assim, Fernando Luís Nogueira, falou, ainda, sobre o projeto do movimento rotário a nível mundial, reforçando que “quando estamos a trabalhar, precisamos uns dos outros”.

Posteriormente, a comitiva rotária visitou a Casa da Sagrada Família de São Félix da Marinha, uma instituição com inúmeras necessidades, que, este ano, está a ser apoiada pelo Rotary Club Gaia-Sul.

A visita do governador do Distrito Rotário 1970 culminou com um jantar emblemático na Quinta do Espírito Santo, em Arcozelo, que contou com a presença de 14 clubes, nomeadamente de Coimbra, Ovar, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Porto Novo, Santa Maria da Feira, Ermesinde, Gaia-Sul, Gondomar, Arouca, Chaves, Espinho, Oliveira de Azeméis e Douro e Vouga Internacional.

Após os momentos protocolares e gastronómicos, Dário Silva, que também fez questão de marcar presença nesta ocasião, agradeceu o convite feito à autarquia, asseverando que Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, “deu-me a honra da sua representação e, portanto, estamos cá com imenso prazer”.

Destacando a importância do espírito de rede e de partilha e conhecimento, assim como de recursos, o vereador gaiense lembrou os projetos de cooperação realizados entre o Rotary Gaia-Sul e o município no passado, declarando que “é, sobretudo, com esta entreajuda e este tipo de projetos que, efetivamente, nós conseguimos lutar por aquilo em que acreditamos, que é a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e, naturalmente, mais solidária”.

Neste seguimento, Mercês Ferreira, presidente do Rotary Club de Gaia, organização que apadrinhou o Rotary Club Gaia-Sul, foi convidada a intervir, referindo que “é com muito agrado que aqui estamos. Agradecemos o convite e fico muito feliz em ver esta sala tão cheia de companheiros e amigos e com esta alegria de convívio, que já nos fazia falta há algum tempo. Estamos todos, aqui, com uma missão, que não se cumpre sozinha, mas o movimento rotário tem uma parcela fundamental a dar à sociedade, às comunidades. Tal como o nosso lema diz: «Dar de si antes de pensar em si», de facto, é esse o nosso objetivo e eu acho que temos, aqui, uma representação muito grande, de muitos clubes e daquilo que podemos fazer no mundo de hoje, com os problemas que hoje temos e que, volto a enfatizar, não se conseguem resolver, se não for todos de mãos dadas e em rede com as instituições todas das comunidades”.

Seguidamente, foi Margarida Marques, presidente do Rotary Club Gaia-Sul, quem discursou, evidenciando que “Servir para transformar vidas” é “mais do que o lema de um ano rotário, é o lema de uma vida”.

A presidente do Rotary Club Gaia-Sul frisou, ainda, que “somos, hoje, privilegiados, por podermos estar, aqui, juntos, sem máscaras, num verdadeiro encontro de companheirismo e felizes, por podermos receber a visita oficial do nosso governador, o companheiro Fernando Nogueira e a companheira Emília”, atestando que “mais uma vez, todos nós, membros do Rotary, fomos chamados a dar de si, antes de pensar em si. (…) É um privilégio fazer parte deste movimento, «Servir para transformar vidas» e transformá-las para melhor. Foi com muito orgulho que assistimos a que o Rotary Internacional, desde o início, encetasse o movimento de apoio e sempre em prol da paz, em ações concertadas e equilibradas de apoio às vítimas e aos deslocados de guerra”.

Assegurando que “tanto há a fazer”, Margarida Marques evocou o “respeito pelas diferenças, aprender e respeitar posições, trabalhar para a paz, educar para a liberdade e para a paz, apoiar na doença, na família, nos desastres ambientais, contribuir para o desenvolvimento”, garantindo que “há tanto para fazermos. Que os membros do Rotary olham para o seu eu e o podem ceder e partilhar com o movimento. Que os lemas anuais sejam, apenas, o prolongamento do caminho dos clubes”.

Por fim, Fernando Luís Nogueira encerrou as intervenções, agradecendo a disponibilidade do Rotary Club Gaia-Sul e evocando a importância do trabalho em equipa, porque “nós não podemos fazer nada sozinhos. (…) Nós não trabalhamos só na nossa comunidade, trabalhamos ao nível mundial”.

Afiançando que “só juntos podemos ir mais longe”, o governador do Distrito 1970 esclareceu que “só assim é que nós conseguimos concretizar todos os projetos que nós temos e que podem levar àquilo que nós queremos este ano, que é «Servir para transformar vidas»”.

Assim, o rotário sustentou, ainda, que “se a autarquia está a trabalhar em prol da comunidade, o Rotary também está”, enfatizando, em jeito de conclusão, que “vive-se o Rotary quando há união em prol da comunidade. O Rotary é companheirismo e, quando há companheirismo, nós arranjamos sempre alguma forma de «Servir para transformar vidas»”.

A visita oficial do Governador do Distrito 1970 terminou com uma troca de lembranças entre Margarida Marques, Fernando Luís Nogueira e Dário Silva, que perpetuaram o momento para a posteridade.