Há tempos defendi que os Açores deveriam ser um laboratório vivo, conhecido e reconhecido noutros pontos geográficos. Não só pelas suas características, como pelas potencialidades e a sua centralidade, este paraíso no mar plantado tem tudo o que é necessário para ser palco de grandes discussões a nível mundial numa diversidade de áreas.
De facto, o nosso arquipélago já começa a ser um chamariz para vários cientistas espalhados pelo globo. O mais recente evento decorrido por cá foi a edição da GLEX Summit, que sustenta a dimensão mundial dos Açores, no que toca às áreas do oceano, da terra, do espaço e da conservação da natureza. Convém lembrar que vivemos no primeiro arquipélago do mundo certificado internacionalmente como Destino Sustentável, um selo que atesta, entre outros, a proteção cultural e natural ao mesmo tempo que cria benefícios económicos locais.
Todos os eventos que tragam especialistas de diferentes áreas de conhecimento à Região são de fulcral importância para a nossa projeção e promoção, por colocarem os Açores numa rota ascendente em termos de desenvolvimento científico, social, cultural e económico.
Até para a discussão sobre o futuro da Europa, os Açores são o cenário procurado pelos jovens na edição da escola de verão organizada pela Representação da Comissão Europeia em Portugal. No ano em que se celebra o Ano Europeu da Juventude e os 35 anos do programa Erasmus, o Summer CEmp vai para o concelho mais jovem de Portugal, a Ribeira Grande, com o intuito de levar jovens oriundos de vários países europeus a refletirem sobre as prioridades e políticas europeias, em interação com exemplos concretos da localidade anfitriã.
Os Açores estão abertos ao mundo e são uma espécie de vórtice positivo chamando a si, de forma estratégica, os holofotes por forma a permitir o catapultar a Região para um patamar de excelência ao nível de acontecimentos inovadores.