O Pico acordou com um manto de neve, mas o Fringe vem aí para aquecer e transformar a ilha montanha no epicentro de artes do Atlântico, de 26 de maio a 30 de junho.
Esta já é a sua quinta edição e promete esquentar não só a ilha montanha como também grandes programas planeados para +Arte no Corvo, Encontro & Expedição Fotográfica no concelho mais ocidental da Europa: Lajes das Flores, programas no Atelier Kaasfabriek na ilha de São Jorge, sessões do Shorts@Fringe, em várias ilhas e o encerramento com lanternas na Feteira, ilha do Faial.
A programação será apresentada em maio, através da já famosa revista das publicações da MiratecArts. Mas, até lá, a associação pretende ir divulgando alguns talentos, ideias e programas que estão a ser confirmados com participação de arte e artistas de mais de 50 países.
“A ilha do Pico é a nossa casa, os Açores o jardim e o mundo a plateia.” diz Terry Costa, o diretor artístico da MiratecArts, entidade organizadora desta grande mostra de arte que dá oportunidade para o desenvolvimento dos artistas locais, enquanto conseguem sinergias com artistas visitantes.
“Celebrar 5 anos de existência, nos dias de hoje, é um grande sucesso em si próprio.” continua Costa. “E já tivemos confirmação que a diretora do World Fringe, Holly Payton-Lombando vem nos visitar este ano de celebração.” Azores Fringe faz parte da rede de mais de 250 festivais que acontecem por todo o mundo.
“Desde a abertura do festival, com uma apresentação do escritor e pensador picuense (homem do Pico) Manuel Tomás, até a uma atuação de música pop-folk-alternativo da Eslovénia, uma festa no Jardim dos Maroiços, tudo momentos importantes para cativar as mais variadas audiências e incentivar criação e o desenvolvimento da nossa economia através da cultura artística, este sendo um grande objetivo dos projetos da MiratecArts.