AZORES FRINGE 2018 ABRE SECÇÃO ESPECIAL PARA ARTE PERFORMATIVA

Até 1 de janeiro, a associação MiratecArts aceita propostas de artistas para participação na sexta edição do Azores Fringe, a acontecer em junho 2018.

O documento oficial para propostas já se encontra online no site oficial.

“Performance vai finalmente receber um maior destaque” diz Terry Costa, o fundador do festival. “A parceria com o Auditório do Museu dos Baleeiros e, agora, com o novo Auditório da Madalena, abriu mais oportunidade para teatro, dança, arte performativa em geral.”

Assim, um programa especial para incentivar performances, mínimo de 10 minutos, vão ter um tratamento especial nesta sexta edição, criando um mini-festival de performance.

O terreno da MiratecArts Galeria Costa também será anfitrião para sessões de arte performativa, incluindo uma peça que decorre durante um dia inteiro. Afinal, o Fringe é o festival dos festivais, e um festival aberto a experimentação.

“Enquanto artista, senti-me sempre integrado e foi enriquecedor encontrar outros artistas, ao acaso ou pela agenda do festival” expressa André Soares, depois da sua primeira experiência no Azores Fringe.

“Bons concertos, tantos workshops… voltarei, sem dúvida, como artista e como participante. Apresentar o “O” no Auditório dos Baleeiros foi um privilégio. O espaço era ideal para a peça que tenho vindo a desenhar, desde o ano passado, e que se revelou nesse jardim à beira mar plantado e dentro de um museu maravilhoso e cheio de história natural. Os meios técnicos e humanos foram mais que suficientes e a disponibilidade excedeu a expetativa. Dançar em Fringe foi encantador.”

A performance de André Soares foi conseguida devido ao apoio à criação da Fundação Calouste Gulbenkian e encontrou na Miratecarts “uma casa recetiva, que deixou brilhar e chegar ao público do Pico um pouco do Guardador de Rebanhos”.

Incentivar o desenvolvimento e parcerias com fundações e outras entidades faz parte dos objetivos da MiratecArts. “Agora que estamos a alocar até 8 programas noturnos de performance, que pode acolher dezenas de artistas a solo, duetos, trios ou grupos maiores, espero que os artistas de artes performativas se inscrevam e partilhem as suas ideias, desde o teatro experimental, passando pela dança e até música.

O Fringe é aberto a todos os artistas que têm interesse em se aventurar e apresentar o seu trabalho original” conclui Terry Costa.