A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Vila Nova de Gaia (ACIGAIA) entregou, no passado dia 8 de janeiro, na sede da instituição, os prémios aos vencedores do Concurso de Montras de Natal 2023. O espaço Irene Pires Cabeleireiro conquistou o primeiro lugar do certame, seguindo-se a Óptica Oliveirense e o estabelecimento Lápis Curioso nas segunda e terceira posições, respetivamente.
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Vila Nova de Gaia (ACIGAIA) promove, há mais de 20 anos, um Concurso de Montras de Natal. Neste seguimento, no passado dia 19 de dezembro, o júri, composto por Paula Carvalhal, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Gaia, um elemento da instituição e um membro do Jornal AUDIÊNCIA, visitou os 25 estabelecimentos comerciais a concurso, com o intuito de os avaliar segundo a criatividade, originalidade e beleza. “Este concurso é, sobretudo, um estímulo, porque nós acreditamos que quando as montras estão bonitas e são feitas com gosto atraem clientes, pois como se costuma dizer: «os olhos também comem». Eu, pelo menos, quando vou às compras gosto primeiro de ver a montra e analisar que tipo de produto tem e, se me cativar, eu entro no estabelecimento, mas não me atraindo eu não entro, apesar de existir a possibilidade de ter algo que me interesse no seu interior. Portanto, pensamos que é um estímulo e uma forma de premiar aqueles que acreditam que ao elaborarem as suas montras com cuidado e com gosto estão, efetivamente, a progredir e a chamar clientes”, sublinhou Francisco Claro de Oliveira, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Vila Nova de Gaia, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA.
O certame, que se realiza anualmente, é aberto a todos os comerciantes gaienses, independentemente de serem ou não sócios da ACIGAIA. “Esta é uma forma de dinamizarmos a instituição, porque nós somos uma associação de utilidade pública para os comerciantes, na sua generalidade. Portanto, não fazia sentido nós fazermos um concurso só para os associados, pelo que fazemos para todos os comerciantes do concelho e muitos dos que se inscrevem passam, depois, a fazer parte da associação, mesmo não recebendo qualquer tipo de prémio, porque entendem que, efetivamente, nós existimos e lhes fazemos falta”, ressaltou o dirigente associativo.
A entrega dos prémios e a revelação dos resultados decorreu no dia 8 de janeiro, na sede da instituição. O espaço Irene Pires Cabeleireiro, situado em Mafamude, conquistou o primeiro lugar do concurso, e foi agraciado com uma máquina de lavar e secar roupa. Por outro lado, a Óptica Oliveirense, em Oliveira do Douro, ficou no segundo posto, tendo levado para o estabelecimento uma máquina de lavar roupa, ao passo que o estabelecimento Lápis Curioso, em Santa Marinha, encerrou o pódio e recebeu um aspirador robot. No âmbito da competição foi, ainda, atribuída uma menção honrosa ao espaço Greens, em Pedroso, que recebeu um robot de cozinha.
Radiante com a conquista do Concurso de Montras de Natal, Irene Pires, proprietária do espaço Irene Pires Cabeleireiro, enalteceu, em exclusivo a este órgão de comunicação, que “fiquei muito feliz por ter participado, pela segunda vez, nesta iniciativa e muito grata pelo prémio. Eu acho que estes concursos são importantes para dinamizar o Natal em si mesmo, assim como a cidade de Vila Nova de Gaia”.
Admitindo que se inspirou numa viagem que realizou à Noruega, a vencedora revelou que “foi tudo feito artesanalmente e tenho de admitir que as renas me deram muito trabalho a fazer, mas, ao mesmo tempo, deram-me muito gozo, porque eu gosto muito de fazer artesanato. Acredito que ficou uma ideia engraçada e animou até os próprios clientes”. A pensar na próxima edição, Irene Pires afiançou que “tenho a expectativa de criar sempre mais e já tenho algumas ideias para o Natal deste ano”.
Para Francisco Claro de Oliveira, o balanço desta edição é “bastante positivo, pois foi a melhor dos últimos cinco anos”. Assegurando que, depois da pandemia, os comerciantes estão a despertar, novamente, o seu interesse pelo concurso, o dirigente associativo reforçou que, “este ano, tivemos mais três participações do que no ano passado. Para nós, é bom que as pessoas se interessem e adiram a este tipo de concursos e de iniciativas, porque é algo que nos motiva”.
Relativamente aos premiados, o presidente da ACIGAIA declarou que acredita ter sido justa a atribuição, recordando que, “inicialmente, nós entregávamos valores em dinheiro, nomeadamente mil euros para o primeiro lugar, 500 euros para o segundo e 250 euros para o terceiro, mas, depois, entendemos que seria mais justo entregarmos o prémio não em montante, mas em matéria, as pessoas guardavam o dinheiro e, se calhar, gastavam noutras situações. Assim, pelo menos, temos a certeza de que estamos também a contribuir para que os comerciantes tenham a oportunidade de oportunidade de vender um produto ou prestar um serviço”.
Garantindo que a edição de 2024 será uma realidade, Francisco Claro de Oliveira não escondeu que “eu penso que será ainda melhor. Vamos falando, vamos divulgado e as pessoas vão-se interessando”.