A cerimónia de tomada de posse dos novos corpos sociais da Casa do Povo da Maia realizou-se no passado dia 9 de janeiro, nas instalações desta organização. Jaime Rita foi reeleito presidente da direção desta instituição sem fins lucrativos, que tem um papel fundamental e ativo na comunidade, na freguesia e no concelho onde está inserida.
A cerimónia de tomada de posse dos novos corpos sociais da Casa do Povo da Maia decorreu na sequência das eleições ocorridas na Assembleia Geral, que nomearam vitoriosa a lista liderada por Jaime Rita.
No que respeita a Assembleia Geral, Francisco Couto de Sousa foi designado Presidente; António Maurício do Couto Tavares de Sousa 1º Secretário; Luís Paulo Elias Pereira 2º Secretário; José Francisco Ponte Dutra 1º Suplente; Luís Filipe do Couto Braga 2º Suplente; e Manuel da Ponte Teixeira 3º Suplente.
No que concerne a Direção, Jaime Manuel Serpa da Costa Rita foi eleito Presidente; Maria da Graça Borges Castanho Vice-Presidente; Maria Eduarda Raposo Branco 1ª Vogal; Maria Manuela Borges Castanho Secretária; Manuel Vidal Botelho Feleja Tesoureiro; Luis Fernando Gonçalves de Melo Lindo 1º Suplente; Natércia de Fátima Couto Pacheco 2ª Suplente; Paulo Jorge Pereira Pacheco 3º Suplente; João António Vieira Ferreira 4º Suplente; e Valter Alexandre Rita Teixeira 5º Suplente.
Relativamente ao Conselho Fiscal, José Eduardo Tavares Paiva foi nomeado Presidente; Ana Maria Gonçalves Pereira de Morais 1ª Vogal; Mário Fernando Câmara Serpa 2º Vogal; Nelson Jorge Costa Feleja 1º Suplente; Emanuel de Jesus de Braga Araújo 2º Suplente; e Maria Manuela Quental Costa Lima 3º Suplente.
No seguimento da cerimónia, Jaime Rita, presidente da direção da Casa do Povo da Maia, aproveitou a ocasião, para relembrar, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, o passado da Casa do Povo da Maia. “A equipa é quase a mesma, desde quando nós iniciamos o nosso mandato, há cerca de 14 anos. Na altura, a instituição existia, o nome existia, mas não funcionava. Felizmente, hoje, passados estes anos, nós temos aqui uma instituição forte, sólida, com uma grande intervenção na nossa comunidade, desde o centro de dia, desde o centro de convívio, desde as creches, desde os ATL’s, desde o apoio às pessoas mais carenciadas e desde a nossa grande colaboração com o Banco Alimentar. Se olharmos um pouco para trás e se olharmos para o presente, sentimo-nos orgulhosos do trabalho que fizemos. Perspetivando o futuro, naturalmente queremos sempre mais e melhor, mas face à pandemia que estamos a atravessar neste momento, é muito difícil fazermos prognósticos para o futuro. Portanto, seja o que Deus quiser e cá estaremos para fazermos o nosso papel”.
O presidente da direção da Casa do Povo da Maia fez, ainda, questão de revelar os seus objetivos para o quadriénio 2021/2024, sendo “o primeiro objetivo fazer um centro de noite, uma vez que há um grande problema, que está relacionado com o facto de os idosos ficarem sozinhos em casa, ainda para mais nesta altura e para esta zona, que não tem este tipo de respostas. Daí acharmos pertinente termos um centro de noite, com capacidade para 15 ou 20 pessoas. O segundo ponto passa por mantermos a estrutura que nós temos, naturalmente com o apoio do Governo Regional, que sempre nos apoiou, e aumentarmos as nossas áreas de intervenção, entre as quais, temos uma nova, que envolve um projeto de apoio à gestão da saúde mental, que muita falta está a fazer, neste momento. Neste seguimento, nós vamos criar um gabinete, com duas técnicas, psicólogas, para dar apoio principalmente aos sócios, mas também à população prioritária e isto é algo que pretendemos estender aos interessados que venham a necessitar e que nos solicitem este apoio. Para além disto, nós pretendemos continuar a ser parceiros de diversas instituições. Só como nota, nós temos aqui o projeto «Calços», já de conhecimento público, que, finalmente, vai arrancar a 100 por cento durante este primeiro trimestre de 2021. Gostava de referir que quer os associados, quer os não associados e até mesmo o Governo, poderão contar connosco, como parceiros ativos, para as emergências que aparecerem e que exijam a necessidade de uma intervenção. Portanto, o poder político e o poder executivo podem contar com a nossa cooperação”.
Relativamente ao futuro, e considerando a atual situação pandémica que vivemos, Jaime Rita enalteceu a relevância de “apostar, cada vez mais, na solidariedade, isso é primordial. A solidariedade é uma função obrigatória das Instituições Particulares de Solidariedade Social, sem fins lucrativos. A Casa do Povo da Maia é uma instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos, e nós ficamos muito honrados em proceder dessa forma, seguindo os estatutos à risca”.