DE ORIGINAL A TRADICIONAL, INCLUINDO IMPROVISO, MÚSICA NO FRINGE TOCA VÁRIAS ILHAS

O festival internacional de artes, Azores Fringe, está em bom andamento desde a abertura da sexta edição a 25 de maio. Até 1 de julho, mais de 85 eventos públicos, nas 9 ilhas, apresentam um programa ecléctico para todos os gostos e todas as idades. A música tambem faz parte desta explosão artística dos Açores para o mundo.

João da Ilha apresenta seu novo trabalho, Yin e Yang, na terça 12 de junho no Auditório do Museu dos Baleeiros nas Lajes do Pico, acompanhado pela sua guitarra. Este trabalho musical despoja-se de todas as amarras e reporta-nos para uma insularidade supreendente em que a condição de ilhéu é um verdadeiro privilégio.

João da Ilha é natural da Terceira, mas já faz de casa algum tempo a cidade de Setúbal, e volta ao Fringe depois de ter estreado na sua primeira edição, no epicentro do festival na ilha do Pico.

A ilha das Flores acolhe Bálsamo Basalto, uma viagem melódica num espaço sem tempo com handpans de Rui Miguel Aires e a voz de Nina Soulimant. É no Valzinho da Fazenda das Lajes das Flores que será o cenário deste concerto a 16 de junho, entre outros eventos Fringe, na ilha mais ocidental da Europa.

No domingo 24 de junho pelas 15h no Atelier de Kaasfabriek, em São Jorge, a tarde musical é com Viola da Terra e Cravo de Renato Bettencourt e Gustaaf van Manen. Dias 26 e 27 de junho as Violas do Atlântico são ouvidas na Ribeira Quente e Teatro Micaelense na ilha de São Miguel com os grandes músicos Rafael Carvalho e Chico Lobo.

E no fim de semana de encerramento do festival, o Auditório da Madalena no Pico acolhe a banda jorgense de jazz e blues, Improvizo, liderada por Pieter Adriaans, com música original. E em improviso é o que saxofonista Luis Senra é mais conhecido, apresentando um novo trabalho na noite de 29 de junho com a bailarina Joana Dias.