A 1 de Julho de 1999, a Estação Litoral da Aguda, em Vila Nova de Gaia, abria as suas portas ao público, com a ajuda de Mike Weber, um alemão que se encantou por Aguda. Decorridos 20 anos desde a abertura deste espaço, a paixão permanece igual. Prova disso é que, ao longo destas últimas duas décadas, a ELA nunca fechou as suas portas, nem aos domingos e feriados.
O espaço já foi visitado por 400 mil pessoas, tendo sido já desenvolvidos dez programas de educação ambiental para todos os níveis pedagógicos e todas as classes etárias. Relativamente ao ensino superior, vinte gerações de alunos do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) tiveram aulas na ELA e foram orientadas dez teses de mestrado e dois doutoramentos.
A ELA integra um Museu das Pescas, um espaço que exibe equipamento antigo e recente, um aquário que mostra a fauna e a flora aquáticas locais, sobretudo marinhas, e um Departamento de Educação e Investigação dedicado à biologia e ecologia marinhas, aquacultura e pesca artesanal.
Desde 2006, a Estação Litoral da Aguda está envolvida na investigação científica sobre o lavagante europeu, um projeto de marcação, recaptura e cultivo, a longo prazo. Paralelamente, foram publicados 28 livros, dezenas de artigos em revistas nacionais e internacionais, e vários materiais de divulgação. Em 2013, a ELA deixou de ser gerida pela Fundação ELA e passou para alçada da empresa municipal Águas de Gaia, que este ano celebra, também, vinte anos de existência.