A escassa dezena de anos da comemoração do seu centenário, o Clube de Golfe de Miramar, um par “70” de nove buracos construído junto à praia, com desenho do escocês Mackenzie Ross, ao tempo considerado o melhor arquitecto de campos de golfe, voltou à desejada actividade. Depois deste período de incerteza motivado pela Pandemia, e ainda que fosse alheio à organização, os relvados deste clube gaiense foram palco de um torneio de elevado nível competitivo, que levará ao México os diversos jogadores portugueses que serão apurados na sequência dos 18 torneios regionais a disputar ao longo do ano, nos mais diversos percursos nacionais.
Alcançar a dianteira
com três acima do par
Na pancada inicial, que coincidiu com a primeira qualificação regional, o antigo campeão miramarense, Jorge Abreu, por sinal o concorrente mais credenciado em prova (“scratch”), foi o primeiro a dar um passo em frente, pela clareza como se impôs à concorrência nos relvados da instituição a que preside o “histórico” José Miguel Mendes Ribeiro. Mesmo ficando a dever a si próprio um défice de três pancadas, cumprindo os 18 buracos regulamentares com o “score” de 73 pancadas, para um par de 70, Abreu conseguiu deixar â distância de quatro “shots” aquele que poderia discutir o triunfo consigo, caso de Luís Castro Fernandes (Citynorte), que não conseguiu melhor que um 77, mas foi ainda credor de duas pancadas quanto ao seu nível de jogo (“hdcp” 9). Em igualdade com Castro Fernandes, posicionaram-se o anfitrião Pedro Pessanha Montenegro (“hdcp” 5) e José Eduardo Lima, do Golfe do Centro (“hdcp” 8) os três com sete acima do par. Performance ainda assim positiva, por se tratar de uma fórmula exigente que é a regra também utilizada nas provas de alta competição. A fechar o “top-ten”, com 89 pancadas, posicionaram-se Sebastião de Carvalho (o segundo mais credenciado (“hdcp” 2), Martim Guedes (81), Hugo Fonseca e António Machado, ambos com 83; o miramarense Julião Pinto Leite e Joaquim Mendes (Citynorte), ambos com 15 acima do par (85).