Numa altura em que houve, em Rabo de Peixe, uma descida considerável do número de casos positivos à Covid-19, o AUDIÊNCIA entrevistou Jaime Vieira, presidente da Junta de Freguesia, que fez questão de enaltecer a importância da testagem em massa, do acompanhamento dos infetados e da continuidade de equipas multidisciplinares no terreno, tendo em vista o combate à pandemia. O autarca revelou, ainda, sentir-se orgulhoso e honrado por estar à frente dos destinos desta freguesia, deixando uma mensagem de esperança e de confiança à população desta vila, que afirma ser “incompreendida por alguns, mas amada por muitos”.
Senhor presidente, Rabo de Peixe anda sempre, umas vezes por boas, outras por más razões, na boca do mundo. Aliás, é uma das vilas mais conhecidas de todo o país e, se calhar, até além-fronteiras, com base na diáspora, que está por aí espalhada. Por um lado, é orgulhoso, mas por outro, como é que se sente ao saber que é, praticamente, a única freguesia que “faz questão” de manter o novo coronavírus dentro de portas?
Em primeiro lugar, agradecer, desde já, também, o contacto e dizer que, o facto, também, de sermos uma vila com algumas especificidades, muito próprias, e de no nosso panorama regional, em termos populacionais, sermos uma vila muito grande, numa área geográfica, consideravelmente, pequena, para arrumar 10 mil pessoas, logicamente que, tão depressa, aparecem aspetos positivos, como a grandeza da nossa vila, como a riqueza das suas gentes e, acima de tudo, também, por ser um dos grandes motores económicos do concelho da Ribeira Grande e isso leva-nos, também, a que quando as coisas acontecem pelo lado negativo, a que também apareçam situações mais complicadas e nesta situação da Covid-19 é preciso não esquecer, que os números, também, subiram muito e estiveram na casa quase dos 400 casos, mas também é preciso não esquecer que, também, foi fruto de várias testagem em massa. Eu lembro-me de uma que testou quase 85 por cento da população, de outra testagem que foi realizada à comunidade escolar e, mais tarde, de uma testagem que foi efetuada nas zonas mais críticas, nas quais se testou 2500 pessoas, e que, também, foi fruto destas testagens que apareceram mais casos e de uma sentada só, ou seja, se nós fossemos fazer uma testagem, em qualquer freguesia, os números que existem atualmente não eram aqueles que, com certeza, iriam aparecer, porque, efetivamente, há muita gente assintomática e isso faz com os números disparem. Mas, isso não pode ser, efetivamente, também desculpa, para aquilo que nós temos vindo a atravessar. Eu acho que, acima de tudo, nós temos de perceber que, esta é uma realidade muito própria da nossa gente e que, numa primeira fase, aconteceu devido, também, à forma como as pessoas vivem. Quero eu dizer que, nós estamos perante uma contaminação muito familiar e, acima de tudo, uma contaminação, também, de vizinhança que, aliada à forma como as pessoas vivem, pois são grandes aglomerados de pessoas nas mesmas casas, que levam com que isto seja quase como um rastilho, isto é, quando um apanha, logicamente e rapidamente transmite aos outros elementos do agregado familiar. Além disto, o facto de essas mesmas moradias, ou da maioria das moradias onde têm surgido os casos positivos, não terem, também, condições, para que as pessoas possam, efetivamente, fazer aquele isolamento profilático, que se pretende em segurança, faz com que, também, ao fim do sexto, ou do sétimo dia, apareça um grande número de pessoas infetadas aquando da realização dos testes. Aliado a isto, é preciso não esquecer, por exemplo, que, também, a atividade, porque uma das atividades predominantes desta terra é a atividade económica da pesca, faz com que, também, o facto de não haver grande segurança ao nível das embarcações, dado que dentro de embarcações de oito, nove ou dez metros, ficam sete, oito ou nove pessoas e isso faz com que, também, a segurança dos próprios pescadores não seja conseguida da melhor maneira, porque não podem usar máscara, não podem usar desinfetantes e esse contacto, permanente, no dia-a-dia, faz com que haja, também, um aumento do número de contaminados. Os números, hoje, já estão baixos, mas, apesar de uma descida, é preciso não esquecer que, os homens do mar foram dos poucos que nunca pararam, durante esta pandemia, e foram aqueles a quem foi permitido que o seu dia-a-dia continuasse, tal como o risco de irem para o mar, para que fosse possível continuar a haver peixe nas nossas famílias e nos nossos lares. Porém, por outro lado, também acontece que é a falta de segurança, que faz com que haja, também, alguns contágios e, logicamente, o facto do novo coronavírus ser altamente contagioso, aliado a alguma falta de informação de algumas famílias, levou a que, efetivamente, acontecesse isto, que ainda está a acontecer. Agora, é preciso ressalvar, também, que muitas das situações poderiam ter sido evitadas, porque se houvesse uma maior responsabilidade de todos nós, poderíamos ter evitado um número crescente de contágios. Contudo, eu acredito que, à medida que estes números foram aumentando, as pessoas foram tendo consciência de que isto era uma realidade, que poderia afetar as nossas vidas, o que acabou por acontecer. Agora, como é costume eu dizer, nem todos foram diligentes, nem todos foram negligentes, nem todos foram irresponsáveis e que aquilo que se passa, hoje em dia, nesta vila, é por uma pequena percentagem de pessoas que não cumprem, que também existem nas outras localidades, mas, por sermos uma localidade com 10 mil pessoas, existe um maior número de pessoas que não cumprem e que fazem com que, efetivamente, nós estejamos a passar por esta situação, que eu espero que, rapidamente, se venha a ultrapassar, dentro do menor número de dias possível.
Como presidente de Junta, e atendendo à sua formação profissional, em sociologia, é a pessoa que melhor pode compreender as suas gentes. O cargo que ocupa, atualmente, como deputado regional, tem ajudado no trabalho que tem levado a cabo, liderando esta freguesia e, de certa forma, o combate à pandemia?
Acima de tudo, as Juntas de Freguesia pouco ou nada podem fazer quer seja nessa área, quer seja noutra área, a não ser alertar, a não ser aconselhar, a não ser, acima de tudo, também, solicitar às diversas instituições com responsabilidades que possam vir a intervir da forma que nos pretendemos. Eu gostava de relembrar que, desde a primeira testagem em massa, nós sempre defendemos que essa testagem teria de servir para, numa primeira fase, referenciar, identificar e depois isolar. Isolar, no sentido de à medida que fossem aparecendo os casos positivos, nesta testagem em massa, pudessem ser, efetivamente, retirados e colocados num hotel. Logicamente que, rapidamente, nos deparamos com a constitucionalidade desta medida, pois sendo ela uma medida ilegal, que não podíamos fazer, porque ninguém pode ser retirado das suas casas, sem ser por o consentimento das mesmas. Nós defendemos, depois, também, dessa abertura, embora não sendo a nossa área de jurisdição, mas defendemos que, a partir desta altura, teria de haver uma maior fiscalização e quando nós falamos de uma maior fiscalização dos casos ativos, não era só a nível da PSP, porque a PSP tem poucos recursos e muito tem feito, também, nesta vila, mas, acima de tudo, também para percebermos que teríamos de criar uma espécie, numa primeira fase, de call center, com uma equipa que pudesse fiscalizar se as pessoas estavam, ou não, a cumprir o isolamento profilático. Esta era uma medida que nós consideramos essencial e que levou algum tempo para ser implementada, porque, efetivamente, tiveram, também, de ultrapassar alguns obstáculos e, neste sentido, levou a que esta medida fosse implementada muito mais tarde, do que aquilo que nós pretendíamos e era neste sentido, que nós achávamos que era importante, de uma vez por todas, criar um tipo de medidas, sem ser as cercas sanitárias, porque as cercas sanitárias resolvem um problema, e nós sabemos qual é, mas dentro de portas, dentro das casas, era preciso criar outro tipo de medidas, para podermos, também, dar a volta à situação. Um dos nossos grandes entraves com que nos fomos deparando, até foi uma questão relacionada com a constitucionalidade de algumas medidas criadas e que, rapidamente, tivemos de ultrapassar. O facto de ser deputado regional tem ajudado no combate, logicamente, dentro daquilo que é possível, dentro daquilo que é a proximidade existente, entre, também, a minha pessoa e o Governo Regional e, logicamente, que tem feito, também, com que haja uma comunicação mais rápida.
O Governo Regional é visita, agora, quase diária da Casa do Povo ribeiragrandense e da Junta de Freguesia.
O Governo Regional tem vindo muitas vezes cá e, ultimamente, tem vindo, quer através do diretor regional, do senhor presidente do Governo, do secretário regional, mas deixe-me, aqui, só complementar, não é só facto do Jaime Vieira ser deputado, que faz com que as coisas estejam a correr de maneira diferente. Eu acho que, mais importante do que o deputado Jaime Vieira, nesta altura, é o presidente de Junta, que é aquele que é responsável por esta população e foi aquele que foi eleito, acima de tudo, também, para defender os interesses desta população e é na pessoa de Jaime Vieira, presidente de Junta, que recai essa responsabilidade de fazer chegar junto do Governo Regional, aquilo que são as nossas inquietações. Logicamente que, aquilo que nós pretendíamos e aquilo pelo que, efetivamente, lutamos para que acontecesse, já foi montado, que é equipamento multidisciplinar e que, rapidamente, e espero que os números possam descer, para que todos nós possamos voltar a uma vida normal, dentro daquilo que é possível chamar de vida normal, hoje em dia.
Por informações que eu obtive da Segurança Social existem, no terreno, praticamente desde o início da pandemia, várias equipas multidisciplinares, nas quais a Junta de Freguesia, também, tem um papel importante. Agora, que terminou a cerca, é importante para Rabo de Peixe, que elas se mantenham no terreno?
Eu diria que é fundamental. Eu acho que é fundamental manter estas equipas, que é fundamental manter a fiscalização, manter o contacto diário, também, junto daqueles que estão infetados, por dois motivos, primeiro, para acompanharem, também, o estado de saúde e perceberem, in loco, como é que as coisas estão a evoluir e, por outro lado, para que as populações percebam que, quando devemos ficar em casa, efetivamente, temos de ficar em casa e, quando os casos são positivos ou contactos de alto risco, não podem sair nem no sétimo, nem no oitavo ou no nono dia de isolamento, mesmo que não tenham sintomas, porque, efetivamente, ainda existe capacidade de transmissão do vírus, daí dizer que, nesta altura do campeonato, é fundamental a continuidade das equipas no terreno.
Rabo de Peixe, como você já disse, teve o maior número de casos, pelas vicissitudes que você já enunciou. Porém, é preciso não esquecer, como, também, já referiu, que Rabo de Peixe é maior do que grande parte dos concelhos da Região Autónoma dos Açores, em termos populacionais, daí, que estes números tenham ultrapassado um pouco. Para além da fama desta vila, que vem de longe, e que é, a maior parte das vezes, erroneamente alimentada pela comunicação social. Como presidente de Junta, é uma pessoa que se sente honrada por ser de Rabo de Peixe?
Eu tenho um orgulho enorme e uma honra muito grande, também, de estar, aqui, sentado, hoje, e de ter sido eleito, para presidente desta Junta de Freguesia. Eu costumo dizer que a nossa comunidade e que a nossa vila, é uma vila incompreendida para alguns, mas, acima de tudo, amada por muitos. Aliás, a paixão que as pessoas têm por esta terra e o bairrismo que existe entre nós, faz-me, mesmo, sentir que estamos perante uma terra especial. Logicamente que, para quem não conhece ou conhece apenas o que passa em alguns canais de comunicação social, só vê um lado de Rabo de Peixe e só vê o lado, que as pessoas estão habituadas a ver, porque alguns canais não mostram o outro lado, não mostram a outra face, que é a riqueza desta gente, a riqueza do comércio que existe, a riqueza da restauração, a riqueza da produção agrícola que existe, porque é preciso não esquecer que 50 por cento da pesca dos Açores, provém, também, desta terra, as diversas associações, as festas do Espírito Santo e a própria cultura, que é inerente a este povo. Estas riquezas fazem, realmente, com que cada pessoa de Rabo de Peixe sinta orgulho desta terra e eu diria mesmo que, a nível, principalmente, dos emigrantes, não encontro emigrante nenhum, que tenha tanta paixão, tanto amor, ou tanto apreço por esta terra, como têm os emigrantes de Rabo de Peixe e eu gostaria que percebessem que, falem mal ou falem bem, Rabo de Peixe será sempre a nossa terra e é neste sentido que eu sinto-me, como disse o amigo Joaquim, honrado e orgulhoso por pertencer a esta vila.
Senhor presidente, você falou do comércio, falou da restauração, mas as pessoas queixam-se da falta de apoios. Eu sei que o senhor tem andado a insistir com o Governo Regional, para que as coisas se resolvam e parece que já estão bem alinhavadas, tal como penso que o município da Ribeira Grande, também, vai no mesmo caminho.
Exatamente. Quando me perguntou há pouco quais eram as vantagens relacionadas com o facto de eu ser deputado regional, elas estão precisamente relacionadas com esta parte, porque foi como deputado regional que, juntamente com a companheira Sabrina Furtado, de Vila Franca, criei um pacote, isto é, um projeto de resolução para o Governo Regional, para que os comerciantes e os pequenos empresários, que foram os mais penalizados por esta cerca, pudessem ser colmatados, com uma majoração dos apoios já existentes, por parte do Governo Regional. Nós entendemos que, toda a gente fica prejudicada, mas que, em Rabo de Peixe, efetivamente, isso se sentiu mais, devido ao tempo de existência da cerca, que perdurou durante, sensivelmente, um mês e, neste sentido, era preciso criar estes apoios. Também, e embora, mais uma vez a Câmara Municipal da Ribeira Grande se tenha prontificado, uma vez que foi a primeira a lançar os apoios para a vila, através do acordo com a Câmara do Comércio, sendo que, antes desses apoios serem publicados, houve uma reunião com Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, para se tentar perceber, efetivamente, onde é que as pessoas estavam a ser mais lesadas e o tipo de apoios haveria de acontecer, por exemplo, o apoio à renda para os pequenos empresários foi fruto, também, desta reunião e que, mais uma vez, a Câmara Municipal, e bem, chegou-se à frente para acudir os destinos da desta terra, o que, para nós, também, é manifestamente, uma excelente notícia, notar, também, a abertura que tem havido por parte do Governo Regional, de colocar, em plena Junta de Freguesia, um diálogo constante e direto, entre os empresários desta terra e os elementos do Governo Regional, para que eles próprios possam, acima de tudo, conversar e tentar perceber qual é a forma mais rápida de terem os apoios que existem, por parte, também, do Governo Regional.
Rabo de Peixe tem, também, dentro de portas, todas ou quase todas as valências sociais de que precisam, como é o caso das instituições de terceira idade e parece-me que, felizmente, nos lares o novo coronavírus ficou à porta.
Exatamente, o vírus, nos lares, numa primeira fase, ficou à porta. Posso dizer-lhe que tivemos várias ameaças e quando eu digo várias ameaças é porque havia várias suspeitas de que numa, ou outra situação, um funcionário poderia estar contaminado, mas, efetivamente e felizmente, não houve, realmente, a desgraça que se passou, por exemplo, aqui no concelho vizinho do Nordeste, onde, efetivamente, houve toda aquela situação e houve aquela tragédia relacionada com a questão das mortes, mas, realmente, aqui, em Rabo de Peixe, não tivemos essa situação. Aliás, mais seguros ficamos nós, quando, na primeira fase de vacinação, o Lar Bom Jesus, de Rabo de Peixe, foi um dos primeiros lares, dos Açores, a ser vacinado, o que, também, fez com que houvesse uma maior segurança e que permitiu que, efetivamente, ainda não tivesse havido nenhum caso de contágio neste lar. Nós esperamos que assim continue e, agora, com as vacinas, logicamente que todos aqueles nossos idosos estão numa situação muito mais protegida e, efetivamente, é menos um problema que nós temos vindo a enfrentar.
Qual é a mensagem de esperança ou de confiança que gostaria de deixar à população de Rabo de Peixe?
Acima de tudo, quero dizer que nós somos uma população habituada às dificuldades. Nós somos uma população habituada a que as coisas não sejam fáceis para nós, mas, também, são nessas alturas que nós vemos a grandeza de um povo e a grandeza de uma vila. Quero dizer, por isso, que nesta luta não estão sozinhos e contam com o apoio do Governo Regional, contam com o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Grande, contam com o apoio da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe e contam com apoio de todas essas instituições, que são as que têm vindo a trabalhar connosco. Eu queria, também, antes de terminar, dizer que há imensas instituições, há imensas personalidades a quem nós, efetivamente, temos de agradecer, pelo trabalho que têm vindo a realizar nesta vila. Tenho que dizer o nosso grande obrigado, por exemplo, ao delegado de saúde da Ribeira Grande, que está a coordenar a equipa multidisciplinar e que tem tido um trabalho, também, muito árduo à frente desses destinos. Quero, também, congratular e, acima de tudo, dizer obrigado, também, ao Serviço de Ação Social do Núcleo Local e, também, à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande e à Unidade de Saúde de São Miguel, que, desde uma primeira fase, também, tem colaborado connosco em tudo aquilo que é preciso e, também, como não podia deixar de ser, aos colaboradores da Junta de Freguesia, que estão envolvidos neste espírito e fazem parte desta equipa multidisciplinar. Também, quero agradecer à Câmara Municipal da Ribeira Grande, que tem sido um parceiro essencial, é preciso não esquecer, por exemplo, de todas as refeições que têm vindo a ser disponibilizadas por parte da autarquia para os efetivos da cerca, porque é a Câmara que está a assumir também o lanche e as refeições das equipas multidisciplinares, pelo que, efetivamente, a autarquia, também, tem sido um dos grandes parceiros, como não podia deixar de ser, atendendo ao executivo que lidera esta Câmara Municipal, desta Junta de Freguesia e, também, quero agradecer ao Governo Regional, que apesar de ter implementado algumas medidas que estão a ser demasiado duras para nós e para a nossa terra, tem feito, também, um grande trabalho e quando nós pedimos aquilo que é possível, da parte do Governo Regional temos recebido sempre um sim. Por isso, acredito que já tivemos uma fase muito complicada, mas estamos a caminhar para a normalidade e quero que, acima de tudo, percebam que há esperança, para vencermos este vírus e a melhor defesa que nós podemos ter, o melhor medicamento que existe, atualmente, até à vinda das vacinas é, mesmo, ficar em casa, quem tem que ficar, e percebendo que só desta forma é que nós podemos vencer este vírus. É preciso não esquecer que podemos não gostar de ficar um determinado número de dias em casa, mesmo quando os casos são positivos ou contactos de alto risco, mas só assim é que conseguimos diminuir e, depois, não se esqueçam de que isto é muito para um, mas é muito importante para todos, pelo que espero que as coisas corram assim e que Rabo de Peixe volte, novamente, a ser referência para visita, que é.