A “infeliz” polémica criada pelo primeiro ministro que temos, ao contrário do que pareceu “parecer”, ainda não acabou, pois o mesmo, segundo a versão do bastonário da Ordem dos Médicos, se “esqueceu” – também depois de 3 horas de reunião! – de dizer o que havia expressado durante a mesma.
É natural que o “cansaço” se esteja a apoderar do primeiro ministro, pois para além da carga de trabalhos que é gerir as coisas públicas e não só as dos nossos impostos, apanha em cheio com o Covid19, e, como se não bastasse, com os “azares” de pelo menos duas das suas ministras.
E é pena, pois ao contrário do que lemos de um habitual cronista da nossa praça, situado das “esquerdas ditas do intelecto, que não dos proventos”, o primeiro ministro ao apelidar de cobardes alguns médicos de Reguengos, não atingiu só estes mas toda uma classe.
Por isso , a posição da Ordem dos Médicos foi perfeitamente legítima. É que, como diz o velho, e que foi douto ditado, “Quem se não sente…”
E eu “incendiei-me” porque nunca nenhum de nós, o cronista , eu próprio e mais do que nós, o primeiro ministro, estivemos tão gratos a todos os profissionais de saúde em que se incluem os médicos, pelos “milagres” operados durante a pandemia, que ao que parece, ainda está para durar.
Não quis o primeiro ministro pedir desculpa, mas bem mal andou. É mais um sinal da sua habitual “sorridente” arrogância. Deixar a situação como está, só a ele e à sua “entourage” prejudicou. Isentou a ministra que não leu, tal como a outra do “drink” e defendeu até ao limite a sua “coutada” partidária alentejana.
Saber reconhecer os erros, seus ou dos que comanda, nunca será humilhação nem subserviência. É antes, um sinal de humildade e de honradez!
Os recentes exemplos de pelo menos dois políticos europeus que se demitiram, deveriam fazer corar de vergonha alguns dos “poderosos” que, por culpa nossa, vamos tendo.
Ó Egas Moniz, a ministra talvez nunca saiba quem tu foste e o seu primeiro já te esqueceu!