POVO SÁBIO E SOBERANO… COMO SEMPRE!

Na sequência da crise política, fruto da reprovação do Orçamento de Estado para 2022, no passado dia 30 de janeiro tivemos eleições legislativas. PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL votaram contra. Em 47 anos de democracia foi a 2.ª vez que um orçamento de estado foi chumbado.

 

Desde 2015 que a famosa geringonça era garante de estabilidade governativa no país. Essa estabilidade permitiu a devolução de rendimentos aos portugueses, o crescimento económico, a redução brusca da taxa de desemprego e, mais recentemente, uma eficaz luta contra toda a situação económica e social originada pela pandemia que nos assola desde 2020.

 

No entanto, o Bloco de Esquerdo, o Partido Ecologista os Verdes e o Partido Comunista Português decidiram regressar ao cómodo lugar de partidos de protesto, colocando fim a 6 anos de uma governação que a maioria dos Portugueses escolheu em 2019. Esta opção de chumbar o orçamento, levou o Presidente da República a dissolver o parlamento e a convocar eleições antecipadas.

 

Depois de muitos debates entre os candidatos, de duas semanas de campanha, os portugueses foram chamados a exercer o seu direito de voto. E como sempre, em democracia, o povo não é burro, mas sim soberano.

 

O povo penalizou fortemente os partidos que provocaram esta crise política (BE, PCP e PEV). Manteve o deputado do Livre. Eliminou o CDS, que nem internamente se conseguiu organizar. Enfraqueceu o PAN, fruto de muitos ideais radicais que defende. Premiou os dois partidos emergentes, o Chega (pelo seu discurso populista) e o IL (goste-se ou não, é coerente na defesa das suas propostas).

 

Quanto aos dois maiores partidos, o povo reconheceu o bom trabalho desenvolvido nestes últimos 6 anos, a falta de alternativa por parte do PSD, e deu uma maioria inequívoca ao PS para governar durante os próximos 4 anos.

 

Esperemos que governe bem… para o bem de todos!

 

Uma palavra final de reconhecimento para todas as mulheres e homens que estiveram a trabalhar mais de 14 horas no dia das eleições para garantir o bom funcionamento deste ato eleitoral.