O vereador da Câmara Municipal da Trofa, Renato Pinto Ribeiro, assim como os técnicos da autarquia, foram absolvidos de abuso de poder no processo em que estavam acusados de desvio de subsídios municipais para a equipa profissional do Clube Desportivo Trofense.
O vereador da Câmara Municipal da Trofa, Renato Pinto Ribeiro, e os técnicos da autarquia foram absolvidos, assim como os arguidos representantes das empresas que emitiram faturas das alegadas obras realizadas no complexo desportivo de Paradela.
O caso remonta a julho de 2014, data em que Renato Pinto Ribeiro, então detentor do pelouro do Desporto, assinou um contrato-programa de desenvolvimento desportivo com o Clube Desportivo Trofense, no valor de 135 mil euros, para apoiar as camadas jovens do clube.
A Câmara da Trofa pagou a totalidade do subsídio previsto no referido contrato programa, dos quais 60 mil se destinavam a “obras de conservação e manutenção no complexo desportivo de Paradela”, afeto à formação do clube. O Ministério Público acusou o clube de não ter efetuado as obras em causa e de ter desviado o dinheiro para o futebol profissional.
O processo levou a tribunal mais seis arguidos, incluindo técnicos autárquicos e o presidente do Trofense à data dos factos, Paulo Melro que foi condenado a quatro anos de prisão, com pena suspensa, por uso indevido de verbas do subsídio atribuído pela Câmara Municipal da Trofa, a pagar três mil euros aos Bombeiros da Trofa e a entregar ao Estado 22 500 euros, o valor da última tranche do subsídio.