“Cântico das Ilhas” é o título do terceiro livro de poesia de Pedro de Mendoza, pseudónimo de Pedro Arruda, que foi apresentado na Livraria Leya/SolMar, no âmbito do Festival Literário Arquipélago de Escritores.
Com um design gráfico de Júlia Garcia e ilustrações do artista plástico João Amado, esta obra, que está numerada e assinada, é, segundo o autor, “um ensaio em forma de poema. Uma grande ode, em cinco cantos, sobre o mistério da açorianidade. Uma declaração de amor aos Açores escrita por um apátrida em busca da sua identidade. Um híbrido de poesia e de reflexão e catálogo de curiosidades sobre as ilhas, a sua história e a possibilidade de uma insularidade para o século XXI. Um livro que procura o lugar dos Açores no mundo e procura o mundo, o meu mundo, entre ondas e florestas, piratas e poetas, tempestades e distâncias, mistérios e paixões, neste lugar a que se usou chamar de Açores”.
Assim, para o autor, o livro “Cântico das Ilhas” é “um longo poema de evocação da insularidade. Uma ode ao arquipélago dos Açores, que comporta tanto de celebração como de interrogação pessoal sobre a essência dessa indefinida e, quiçá, indefinível condição da açorianidade”.
Pedro Arruda nasceu em 1974, em Lisboa, e é formado em História, tendo estudado, também, Desenho, Literatura e Cinema. Reside, desde 1998, em São Miguel e o seu nome poético, Pedro de Mendoza, é uma homenagem à sua avó e às suas raízes açorianas.