Tal como sucedeu na edição 2016, o velejador Serafim Gonçalves (classe laser) e o próprio clube organizador do evento, Clube Naval Povoense, dominaram o Troféu S. Pedro, que a colectividade poveira vem organizando tradicionalmente, ano após ano.
Individualmente, Serafim Gonçalves, há quase duas décadas a representar a colectividade poveira, com apoio da Bicasco, venceu destacado a competição evidenciando um domínio que lhe pertence há sete anos consecutivos. Porém, para além da supremacia individual, os velejadores anfitriões também dominaram colectivamente.
É que, para além do superioridade exercida por Gonçalves, ao impor o seu domínio no evento pela sétima vez consecutiva, arrebatando também o primeiro lugar em todas as regatas que foi possível concretizar (quatro), o Naval Povoense colocou velejadores seus nos quatro primeiros lugares.
Assim, em face da sua performance totalmente vitoriosa, Serafim Gonçalves subiu ao primeiro patamar do pódio, com apenas três pontos de penalização, enquanto os seus companheiros de clube, Ivo Rainha, Daniel Santos e Afonso Cunha obtiveram as posições imediatas, com seis, nove e 12 pontos, respectivamente, fechando o “top-five” José do Carmo, velejador do vizinho Clube Fluvial Vilacondense, com 18 pontos.
O programa competitivo incluia a disputa de seis regatas, mas duas delas foram inviabilizadas pelo júri, devido à falta de vento em condições adequadas para a prática da modalidade.