O nosso mundo caminha com a necessidade inteligente de integrar e não de separar, aceitando a diversidade como parte da nossa essência.
O multiculturalismo dentro das nossas próprias portas, abre um caminho de enriquecimento cultural e social obviamente com algumas fronteiras.
A mobilidade mudou também a forma como vemos e queremos conhecer o mundo.
Se as gerações que antecederam as gerações dos Millennials sonhavam conhecer destinos exóticos e longínquos guardando muitas das vezes essa oportunidade para as luas de mel, as gerações mais novas reservam estas descobertas, como uma prioridade.
Num tempo em que é extremamente difícil adquirir casa própria, as prioridades das novas gerações passaram a ser outras, e muito sinceramente, talvez esta obrigatoriedade acabe por ser positiva.
Viajar é uma oportunidade única e enriquecedora.
Quantos negócios não surgem porque os vimos funcionar em X países?
Quantos bons negócios não se importam e exportam através deste tipo de experiências?
Para não falar na humildade que surge através do que se vê nesses destinos tão diferentes, em vidas que desconheciam esta característica, que é aliás das características humanas mais bonitas.
Nas últimas décadas, existiu um boom de interesse com os Estados Unidos da América que através do cinema, com arranha-céus como pano de fundo, nos apaixonou com o seu diferente modo de vida.
Hoje o nosso mundo Ocidental importou esta realidade Americana, tendo-a consumido em exagero, aplicando o seu fast-tudo a quase tudo o que explica que deitemos o sonho Americano por terra e sonhemos com uma realidade mais calma, uma realidade mais profunda com um sentido oposto ao sentido esgotante em que passamos a viver o quotidiano.
E é isto que explica porque o Oriente está na “moda”, não apenas como destino turístico, mas pela procura das suas filosofias de vida e práticas recheadas de sabedoria milenar.
Sabedoria esta tradutora de uma relação pura entre o homem como entidade física, mental e espiritual com a natureza.