Cada vez mais os avós são um importante pilar na vida económica das famílias. Ajudam o seu núcleo familiar a fazer face às despesas mensais, a suportar os encargos financeiros e a cobrir os imprevistos, tudo com as suas reformas ou pensões frequentemente de valor reduzido.
A pandemia trouxe ao de cima a fragilidade económica das famílias, tornando-as mais vulneráveis e suscetíveis de contraírem créditos para fazer face às dificuldades, sobretudo quando há perda de rendimentos e não existe nenhuma almofada financeira que sirva de apoio nesse momento de mais dificuldade.
Neste contexto, temos verificado que muitas vezes são os mais velhos, Pais e Avós, que voltam a ser o suporte financeiro das famílias.
Filhos que regressam à casa dos pais, avós que ajudam no pagamento das prestações familiares, que tomam conta dos netos para evitar despesas com infantários e escolas, que ensinam a fazer refeições aconchegantes com menos gastos. Estes são meros exemplos de como os mais velhos apoiam as famílias que enfrentam crises graves.
É fundamental olhar atentamente para este fenómeno e realçar que quem ajuda financeiramente um filho ou um neto, embora com boas intenções, nunca deve esquecer de que os mais novos têm que aprender a gerir sua própria vida, que são responsáveis pelas suas decisões e que, mesmo sendo apoiados, devem fazer todo o esforço possível para voltar a assumir as rédeas da sua vida financeira. Desta forma estarão também a preparar-se para usufruir de uma velhice independente, mais ativa e com mais qualidade de vida.
Temos ainda muito a aprender com os mais velhos, pois esta não será certamente a primeira e a última crise que vivemos. Embora seja difícil, este é um caminho que é possível ser percorrido. Devemos priorizar onde gastar o dinheiro, ter a consciência que é necessário poupar e evitar gasto supérfluos.
Neste dia dos avós, deixamos esta ideia:
Informar e cuidar para o futuro melhorar!