Destacando que a Ryanair tem um papel importante no crescimento do peso do Alojamento Local (AL) na economia açoriana, a Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) evidenciou que “vê como positiva a subida de 28,2% do número de dormidas, no total do primeiro semestre, quando comparado com o período homólogo”, destacando que este aumento faz com que 37% das mesmas tenham tido lugar no AL.
Neste contexto, a ALA manifestou, no passado dia 21 de agosto, a sua preocupação com a possível saída da operadora aérea de baixo custo do espaço aéreo açoriano. “Tal desfecho seria extremamente negativo para a região, não só diretamente para o turismo na época baixa, mas também na promoção do destino Açores, tendo em conta a capacidade desta companhia aérea de chegar aos grandes mercados emissores”, afirmou a associação, em comunicado.
Mencionando o último inquérito efetuado junto dos seus associados, a Associação do Alojamento Local dos Açores referiu, ainda, que “cerca de 38% afirmaram já estar a sentir o impacto da incerteza em torno da permanência da Ryanair nos Açores, dado que as reservas de voos estão bloqueadas a partir de novembro. Ao estratificar estes dados, em São Miguel, praticamente 42% dos inquiridos afirmam já estar a sentir o impacto desta situação”.
Segundo a ALA, “em média, estima-se que, caso a Ryanair deixe efetivamente de voar para os Açores na época baixa, o AL sofra perdas na ordem dos 31%”. Neste seguimento, a associação apelou para que “sejam enviados todos os esforços, de forma que os Açores possam continuar a contar com esta companhia aérea, que tem sido um importante player no desenvolvimento do turismo e da economia dos Açores”.