CICLOCOIMBRÕES APRESENTOU A NOVA GAMA DE BICICLETAS DAS MARCAS LAPIERRE, HAIBIKE E WINORA PARA O ANO DE 2021

A Ciclocoimbrões realizou, no passado dia 16 de outubro, no Restaurante 5 Amigos, em Pedroso, em Vila Nova de Gaia, a apresentação da nova gama de bicicletas das marcas pertencentes ao Grupo Accell, Lapierre, Haibike e Winora para o ano de 2021. O evento destinou-se a profissionais e contou com a presença de inúmeras lojas oriundas de todo o país.

 

 

 

A Ciclocoimbrões foi fundada em 1970 e é uma empresa de referência na área das bicicletas. O antigo ciclista Joaquim Leite é o proprietário desta empresa e referiu ao AUDIÊNCIA que a apresentação da nova gama de bicicletas das marcas Lapierre, Haibike e Winora, pertencentes ao Grupo Accell, para o próximo ano, é muito relevante, porque “estas três marcas pertencem ao maior e ao mais importante grupo do mundo de bicicletas, que é o Grupo Accell, que, para além de ser fabricante de bicicletas, também é líder no mercado europeu de e-bikes e o segundo maior em peças e acessórios para velocípedes. Por isso, estamos muito contentes, porque a tecnologia avançou muito rápido e, hoje, os nossos clientes e as lojas que nos representam a nível nacional estão muito satisfeitos pela evolução que estas marcas apresentaram nos modelos para 2021”.

De acordo com Joaquim Leite, as bicicletas das marcas Haibike, Lapierre e Winora distinguem-se pela alta qualidade, pelo design inovador, pela agressividade, pela evolução tecnológica, pelo desempenho, pela modernidade e pela durabilidade que apresentam. “Como eu disse anteriormente, este é o grupo mais importante a nível mundial. As mais-valias passam pelo facto de serem marcas devidamente conceituadas, porque, por exemplo, a Lapierre patrocina grandes equipas que correm, nomeadamente na Volta à Franca e na Volta a Itália e que têm os maiores resultados possíveis. Com certeza que o seu peso, as suas tecnologias diferem de outras marcas, todavia todos procuram apresentar o melhor possível, no entanto nós defendemos a Lapierre, como defendemos a Haibike e a Winora e como ainda temos centenas de bicicletas da BMC para vender, da qual eramos representantes, mas a marca optou por vender diretamente às lojas e, por isso, nós ficamos com um stock brutal e estamos a procurar escoá-lo”, sublinhou o proprietário da Ciclocoimbrões, enaltecendo que “as tecnologias dependem muito dos engenheiros e das agressividades que eles apresentam. Contudo, eu costumo dizer uma coisa, podem mudar o que mudarem tecnicamente numa bicicleta, e nós temos aqui coisas muito importantes, como é o caso das bicicletas que já não têm os cabos visíveis e nas quais eles estão intercalados dentro dos guiadores, mas a bicicleta tem sempre duas rodas. Eu ainda não vi nenhuma com três rodas, por isso, quando as pessoas me questionam sobre as novidades referentes às novas gamas e às gamas que se avizinham, eu digo sempre que isto tudo tem duas rodas, depende das cores e depende dos materiais e depende da tecnologia mais avançada, porque as marcas estão sempre a competir umas com as outras, com o intuito de apresentarem as melhores soluções para se distinguirem e para serem mais vendáveis”.

Relativamente à organização da apresentação da nova gama das marcas Lapierre, Haibike e Winora para o próximo ano, o antigo ciclista esclareceu que “esta é uma apresentação destinada apenas a profissionais e não ao público em geral. Portanto, destina-se às lojas que nos representam a nível nacional e que se dedicam a distribuir as marcas Lapierre, Haibike e Winora e é excelente para nós apresentarmos aos nossos clientes e aos nossos distribuidores os novos modelos para 2021” e demonstrou-se preocupado com “os problemas que têm surgido nas fabricações, derivados da proliferação da covid-19 em Portugal, porque há componentes que não estão disponíveis neste momento e que estão com um atraso de seis meses ou um ano. Nós estamos aqui a tomar nota das encomendas dos clientes, mas estamos a precaver-nos com as datas das entregas, porque estamos dependentes das fábricas que fazem a montagem e não sabemos se haverá capacidade de resposta. Nós temos muitas encomendas e as lojas estão aqui hoje a fazer as programações, mas relativamente aos prazos das entregas, nós estamos sem saber quando vamos obter a mercadoria que já encomendamos, por exemplo, há cerca de dois meses atrás, porque as fábricas estão com problemas relativos à falta de acessórios, para colocarem as bicicletas nas lojas”.

Neste seguimento, Joaquim Leite não escondeu ao AUDIÊNCIA que, apesar da pandemia provocada pelo novo coronavírus, “este foi um ano excecional para a venda das bicicletas, porque a pandemia alertou as pessoas para a eventualidade de andarem num veículo sustentável, que lhes produz saúde e trouxe uma nova realidade. Hoje não existe a necessidade de as pessoas dizerem que as cidades estão acidentadas e que têm muitas subidas, porque existem desmultiplicações de materiais para que, na verdade, seja possível subirmos sem grande esforço. No meu tempo, quando eu corria, tínhamos de ter força para subirmos, agora não, agora há uma desmultiplicação enorme, que não exige grande sacrifício. Posso dizer-lhe que foi um grande ano para a bicicleta e que nos vendemos bicicletas que nunca na vida pensámos vender. As pessoas alertaram-se, foi uma avalanche enorme e, em dois meses, vendemos 400 bicicletas, aliás, vendemos tudo o que tínhamos, esgotou tudo. Nós ainda tivemos capacidade de resposta, para superar a procura, mas as lojas Decathlon esgotaram. Por isso, apesar de ter sido um ano atípico devido à pandemia, foi um ano bom e excecional para a bicicleta e eu acredito que foi o primeiro de muitos anos excecionais para a bicicleta, porque eu penso que, no futuro, as pessoas vão estar mais atentas e a bicicleta vai ser utilizada como um meio de transporte sustentável e vai contribuir para a redução da circulação de viaturas na estrada”.