DUPLO TRIUNFO DE CASTELO NA TAÇA WELLINGTON DO FOJO

Paulo Castelo, jogador amador de “handicap” 7, venceu a edição 2017 da Taça Wellington, o torneio mais mediático do calendário regular da infraestrutura dirigida por Filomena Rito, cujo clube está comemorar os vinte anos de existência.

Castelo, que tinha sido campeão do clube em 2015, voltou a dar boa conta de si, ao impor os seus atributos obtendo duplo triunfo nas modalidades classificativas de “gross” e “net-stableford”. Só por isso, é de admitir estarmos na presença de um concorrente com a moral em alta, na tentará envidar todos os esforços para recuperar o ceptro deixado fugir em 2016, em favor de César Campos, que agora não foi além do quarto lugar na volta de apuramento.

Isso sucederá na segunda fase do campeonato do clube, a disputar na modalidade de confronto directo, buraco a buraco – match play – para a qual se apuraram os oito primeiros classificados da modalidade “gross” da referida Taça Wellington.

É inequívoco que Paulo Castelo, com uma performance de onze pares, dois “birdies” e cinco “bogeys”, se destacou no primeiro lugar da prova, seguido de opositores habituais na disputa dos lugares cimeiros dos diversos torneios que preenchem o calendário de provas da Quinta do Fojo, juntamente com José Pedro Cardoso, o já citado César Campos, José Lima Pinho, Carlos Alberto Gonçalves e Abílio Moreira, entre outros, embora seja prematuro falar de favoritos ao título, dada a diferença significativa que se faz sentir em modalidades tão distintas, como sejam o “stroke play” (classificação expresssa em pancadas), e o confronto directo entre jogadores, onde o factor resistência psiquica é determinante.

Porém, uma coisa é certa, não é pelo facto de ter ganho o primeiro teste que confere a Castelo mais ou menos favoritismo, tanto mais que César Campos, embora superado por Castelo em quatro pancadas na volta de apuramento, não deixará de lutar pela revalidação do título.

Um dos aspectos mais relevantes da Taça Wellington deste ano prende-se com a supremacia de Paulo Castelo nas duas fórmulas classificativas. Na modalidade bonificada “net-stableford”, e apesar de ter sido um dos concorrentes com menos bonificação (“handicap” 7), Castelo logrou rubricar um “scorecard” com 40 pontos, à frente de José Lima Pinho (“hdcp” 12) e Carlos Gonçalves (“hdcp.15”), ambos com 39 e José Pedro Cardoso (“hdcp.” 7), com 38, enquanto Xavier Castro e Manuel Cruz, generosamente bonificados com 24 e 26 pancadas, equipararam-se no quinto lugar por terem registado “score” idêntico (37 pontos).

 

MANUEL OLIVEIRA RECUPERA TÍTULO PRINCIPAL DE MIRAMAR

Ainda está longe o fecho do campeonato interno do Golfe de Miramar para o ano em curso, nos seus diversos escalões etários. A razão principal desse cenário prende-se com o frequente adiamento dos diversos “matchs” que envolvem alguns dos candidatos, devido à sua participação em provas externas ou de âmbito nacional.

No entanto, o título principal do galardão que se iniciou com a disputa da Taça Frank Gordon, já tem novo titular. Trata-se de Manuel Au-Yong Oliveira, que averbou o seu quinto título principal, sucedendo a Jorge Abreu, o qual, por imperativos de calendário, não teve ensejo de defender no campo o título que detinha.

Em face disso, Manuel Oliveira, que é também o bicampeão miramarense do clube no escalão “midi-amateur” (jogadores acima dos 35 anos de idade), acabou por se impor claramente no tira-teimas, batendo na final, em 36 buracos, o antigo campeão nacional de 2.ª categoria, Carlos Francisco Lencastre, por um claro 5/4, numa final que opôs os dois primeiros do torneio de apuramento.

De referir que o novo campeão começou por superar o antigo director de provas do clube, José Miguel Mendes Ribeiro, por 6/5, para depois, na meia final, impor um desaire ainda mais copioso a Agostinho Silva (7/6). Relativamente ao finalista vencido, Francisco Lencastre iniciou o “match play” afastando Pedro Pessanha, por 3/2 e esteve avassalador diante de Eduardo Marta da Cruz, ao qual eliminou por 6/5.

Já nos “midi-amateurs”, a presença de Rui Lopes na final é, para já, uma agradável surpresa. Depois de iniciar a fase com uma vitória por 3/2, sobre Marta da Cruz, Lopes causou sensação ao afastar Francisco Lencastre, por 2/1 e aguarda agora o desfecho do “match” entre Agostinho Silva e o campeão em título, Manuel Oliveira, com o qual medirá forças na final da prova.

No escalão de seniores, o triunfo de Agostinho Silva sobre o “histórico” Tiago Ferreira da Silva é apenas o primeiro do cenário que envolve as partidas entre os irmãos Mendes Ribeiro (José Miguel e João), Rui Lopes e Angelino Lucas e Marta da Cruz e Pedro Lobo.

Quanto aos juniores (escalão que envolve rapazes e raparigas), Ana Costa Rodrigues bateu Tomás Sousa e apurou-se para a final e aguarda o embate entre Rita Costa Marques e Afonso Rodrigues para saber quem vai defrontar, ao passo no plano feminino a campeã em título, Rita Costa Marques vai defrontar Elvira Gama para depois medir forças na final, com a vencedora do “match” entre a hexacampeã Benedita Mendes Ribeiro e a júnior Ana Costa Rodrigues.