INICIATIVA LIBERAL: FAZER DIFERENTE NA SAÚDE

Para reformular o nosso Sistema Regional de Saúde, a Iniciativa Liberal tem 2 grandes medidas:

Em primeiro lugar, garantir a liberdade de prestação e a liberdade de escolha do seu médico através do modelo de Unidades de Saúde familiar, USF em cada uma das ilhas. As USF’s são equipas formadas por médicos de família, enfermeiros, secretários clínicos e, eventualmente, um fisioterapeuta, que se associam voluntariamente. A Iniciativa Liberal quer que essas equipas possam abrir os seus consultórios e clínicas e façam contratos com o Governo Regional. Contratos esses em que o Governo paga por utente e por objetivos: por exemplo, a percentagem de doentes diabéticos controlados e a quantidade de medicamentos prescritos (Quantos melhor os ganhos de saúde, melhor será a remuneração, naturalmente). Haverá assim, ao nível dos cuidados primários, uma concorrência entre prestadores e cada um de nós pode escolher quem nos vai tratar da saúde.

E porque é que este modelo é melhor que o atual? Porque é a possibilidade de mudar de médico/ equipa que estimula as equipas a virem atrás de nós, para nos ouvir, para nos tratar, flexibilizando os horários de trabalho e valorizando profissionalmente as pessoas mais competentes. Mais: O governo é obrigado a investir nestes cuidados de prevenção, que podem crescer, contratar mais recursos humanos e evitar a sobrecarga das urgências e custos muito maiores no futuro com medicações, baixas, etc…

Note-se que quando estamos doentes, um clínico (médico, enfermeiro ou farmacêutico) toma as opções pelo doente. É assim de elementar bom senso que um cidadão queira escolher quem vai tomar essas decisões em seu nome. Um processo burocrático, muitas vezes assente nas nossas ilhas, vai contra a alma de qualquer amante da liberdade.

Mas há outro motivo para a Iniciativa Liberal querer liberdade de escolha dos médicos. O atual Serviço de Saúde deixa por acudir os mais excluídos da sociedade. Há listas de espera que afetam sobretudo quem não tem dinheiro e quem não pode, pelos seus próprios recursos, procurar uma solução para as suas dores.

Por isso, em segundo lugar, queremos instituir a possibilidade de opção pelos serviços (públicos ou privados) do Continente, incluindo os custos de deslocação e alojamento, sempre que o sistema regional de saúde falhar nos seus objectivos. Este último elemento servirá como válvula de escape dos utentes, e significará uma redução de financiamento dos prestadores e uma perca de prestígio para os governantes.

Em suma, a nossa diferença em relação à postura dos outros partidos é que queremos uma saúde virado para o utente, não para o Governo. Se ficar doente ou sofrer uma lesão grave, o que deseja? Onde quer ser tratado? Somos o único partido que oferece uma solução completa para as suas dores, porque emagrecer o governo onde ele está a mais é poupar recursos para usar onde ele está a menos.

Para fazer diferente é preciso votar liberal!