MANUELA BULCÃO, TROFÉU SINAL DOS TEMPOS 2018

Nascida na Horta, na ilha do Faial, onde viveu até aos 22 anos, esta açoriana trocou as ilhas por Vila Nova de Gaia há 30 anos.

Contudo, é agora em Vila do Conde, junto do filho que se tornou padre, que vive e trabalha como dinamizadora cultural de uma IPPS, num centro de dia. Curiosa desde sempre, quis saber mais e ter todo o conhecimento que podia. Diríamos mesmo que era uma mulher à frente do seu tempo.

Fez de tudo um pouco, sempre com entusiasmo e muito dinamismo, mas foi na escrita que se destacou. Escritora e poetisa, tornou-se numa referência cultural incontornável, promovendo tertúlias de poesia, encontros poéticos, noites de fados, tudo ligado à cultura em Gaia.

A música também foi uma das suas paixões, não de forma profissional, mas chegou a cantar o fado e atuar em espetáculos como o Natal dos Hospitais, enquanto viveu nos Açores. Esta sua veia cultural e artística, fez com que, em 2018, promovesse um projeto de teatro com os idosos do centro de dia em que trabalha, aproveitando o seu próprio conto de Natal e mais destas iniciativas prometem tornar-se realidade em 2019.

Gostava de ser lembrada como alguém que batalhou sempre, para que quem tivesse à sua volta conseguisse ser feliz e é autora do romance “Filha de Ninguém”, cuja segunda edição irá sair em breve com nova roupagem, onde fala sobre a sua adoção, a sua vida na infância na pequena ilha açoriana.

Falamos de Manuela Bulcão, vencedora do 2º Troféu Sinal dos Tempos atribuído pelo AUDIÊNCIA.