O Gajo actua a 12 de Agosto em Pegões, no âmbito do ciclo de programação “aqui ao lado”, uma iniciativa da Companhia Mascarenhas-Martins com apoio das Juntas de Freguesia de Pegões, Canha e Sarilhos Grandes do concelho do Montijo. O concerto de entrada livre terá lugar junto à sede da União das Freguesias de Pegões.
O Gajo saiu da cabeça de João Morais — que aos 15 anos começou a tocar guitarra para fazer carreira no punk-rock luso — na Primavera de 2016. Foi como um mergulho nas raízes da música portuguesa, onde descobriu o encanto da viola campaniça, criando para si um novo som, misturando-o com outras texturas da world music. Em 2021, edita “Subterrâneos”, um disco que aumentou a escala que até então o projecto tinha tido. Este ano, a 24 de Março, lançou um novo disco, “Não lugar”, com um conjunto de colaborações inesperadas. É esse material que vamos poder escutar em Pegões.
O Gajo
12 de Agosto, Sábado, às 21h30
Espaço exterior junto à sede da União das Freguesias de Pegões
Entrada gratuita
Outros Concertos já agendados:
Pedro Branco [Música]
Coreto AMUT, Sarilhos Grandes
O curriculum vitae do guitarrista português radicado em Lisboa, a meio caminho entre a música improvisada e a popindependente, fala por si. Com João Hasselberg desbravou terreno por esse circuito mais próximo do jazz e amealhou prémios, distinções e boas críticas. Por outro lado, os seus dotes de guitarrista já o fizeram partilhar palco com gente tão distinta como Lena d’Água, Luís Severo ou João Paulo Esteves da Silva. Além disso, acumula participações em projectos como Tiago Bettencourt, You Can’t Win, Charlie Brown ou Marinho. A Narrativa Épica do Quotidiano, editado em Maio de 2022, é a sua estreia a solo, um disco, como não podia deixar de ser, onde manda a guitarra.
23 de Setembro
21h30
Entrada livre
Real Pelágio: Histórias Magnéticas [Multidisciplinar]
Salão dos Bombeiros Voluntários de Canha, Canha
Em Abril, na Biblioteca da Junta de Freguesia de Pegões, as Produções Real Pelágio — estrutura criada por Sérgio Pelágio e Sílvia Real em 1997 —, apresentaram-nos um dos episódios das suas História Magnéticas, mais precisamente Não se deixem enganar! Um conto panfletário de 2019. Um conto musicado que nos guia pela história de um rapaz que atravessa o Estado Novo e a transição para a democracia em Portugal. Em Canha, voltamos a essa narrativa e a esse tempo tão determinante para o nosso país e as nossas gentes.
28 de Outubro
16h30
Entrada gratuita
As mãos das águias [Teatro]
Grupo Recreativo Desportivo e Cultural das Craveiras, Pegões
Criado para a edição de 2022 do TODOS — Caminhada de Culturas, festival que desde 2009 celebra Lisboa e a sua interculturalidade, em diferentes bairros, As mãos das águias é um espectáculo de Miguel Jesus pensado para a infância e para toda a família. O encenador e dramaturgo português parte de três contos — A Água e a Águia, de Mia Couto, As Mãos dos Pretos, de Luís-Bernardo Honwana, e Mãezambique, da sua autoria — para erguer, em cena, três contadores de histórias que nos trazem três histórias para um cenário tripartido. É um espectáculo que procura questionar de onde vem o mundo ao mesmo tempo que reflecte sobre a diferença.
25 de Novembro
16h30
Entrada gratuita
Valter Lobo [Música]
Salão da Santa Casa da Misericórdia de Canha, Canha
O percurso de Valter Lobo inicia-se com o EP Inverno (2013). Depois disso, em 2016, o cantautor nascido em Fafe editou o seu primeiro longa-duração, Mediterrâneo, afirmando-se categoricamente no panorama da música nacional — e chegando ainda a fazer digressões internacionais, nomeadamente pela América do Sul. Seis anos volvidos, o artista independente — em todas as suas vertentes — lançou Primeira Parte de um Assalto, novo disco produzido e gravado por Pedro Sousa Moreira num moinho de vento centenário (Casa do Vento, Torres Vedras) e é uma edição de autor.
2 de Dezembro
21h30
Entrada gratuita