“O REGRESSO DO FESTIVAL TEVE UM IMPACTO, AO NÍVEL LOCAL, MUITO RELEVANTE”

A edição deste ano do Festival Caldo de Peixe, organizado pela cooperativa AQUA (Clube Naval, Associação de Pescas e Futurismo), decorreu nos passados dias 22 e 23 de julho, no Porto de Pescas. Esta iniciativa gastronómica, que é a principal festa da freguesia e recebe cada vez mais participantes e visitantes, comtemplou várias animações para todas as idades. Em declarações exclusivas ao AUDIÊNCIA, Rúben Farias, presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, enalteceu a boa aderência e o sucesso desta edição.

 

O Festival do Caldo de Peixe decorreu durante os dias 22 e 23 de julho, no Porto de Pescas. Esta iniciativa cultural e gastronómica proporcionou momentos de convívio e contou com as atuações de Banda Larga, Iran Costa, The Code, B. Teddy, DJ Play e Soulsky. Rúben Farias, presidente da Cooperativa AQUA e do Clube Naval de Rabo de Peixe (CNRP), começou por destacar que “a organização do evento é da responsabilidade da AQUA e é um misto de voluntariado e profissionalismo”. Ressalvou também que “à semelhança de todos os eventos que a AQUA se propõe a dinamizar, a sustentabilidade, nos três vetores de atuação – social, económico e ambiental-, constitui-se como uma de nossas preocupações. Na dimensão social, potenciamos o sentimento de pertença de uma comunidade, ao mostrarmos ao mundo que sabemos receber as pessoas em Rabo de Peixe e que conseguimos organizar grandes eventos. Ainda na dimensão social, o staff da organização é composto por 50/50 de gênero, promovendo assim a igualdade de gênero. Na dimensão económica, o Festival tem como objetivo promover espécies de baixo valor comercial, tem impacto na economia local pelos produtos consumidos, bem como à oportunidade que cria a comunidade de vendedores ambulantes locais. Na dimensão social, abolimos por completo a utilização dos plásticos não reutilizáveis. Por tudo isso, contribuímos para a valorização cultural de Rabo de Peixe, e, em especial para a valorização da comunidade piscatória de Rabo de Peixe”.

Rúben Farias assegurou que “nesta edição, a equipa que levou a cabo o evento era composta por 65 elementos e se contabilizarmos as equipas de segurança, comunicação, som, luzes e logística éramos cerca de 100 pessoas. Por tudo isso, o regresso do festival teve um impacto, ao nível local, muito relevante”. A edição deste ano do Festival do Caldo de Peixe superou as expetativas da organização, Rúben Farias destacou que “como evento gastronómico que é, superou largamente as expectativas, tendo em conta que estava a decorrer um megaevento no mesmo fim-de-semana, não estávamos à espera da enchente que se verificou”. Aproveitou ainda para enaltecer que “os visitantes puderam degustar gastronomia de excelência, com tradição e inovação, num cenário único – no maior porto de pescas da Região, na zona de trabalho dos pescadores e com uma iluminação extraordinária”.

No rescaldo desta edição, Rubén Sousa afirmou que “o balanço da edição é extremamente positivo, quer pelo número de visitantes que tivemos, quer pela forma como conseguimos produzir e providenciar mais de 5000 caldos, bem como, milhares tapas, hambúrgueres e wraps de cavala, afirmando o Festival como o maior evento gastronómico exclusivamente com Peixe no arquipélago dos Açores”. Aproveitou também para enaltecer a “cada vez maior frequência de visitantes nacionais e estrangeiros, o que em muito contribui para a valorização do turismo dos Açores através da gastronomia” e salientar que “passaram mais de 2000 pessoas e venderam-se mais de 5000 caldos. Na zona da animação, foram vendidos mais de 2000 ingressos, pelo que no total marcaram presença no evento mais de 4.000 pessoas”.