“A OBRA QUE GOSTARIA QUE TIVESSE MARCADO OS MEUS MANDATOS ERA O METRO”

A terminar o seu terceiro mandato à frente da Junta de Freguesia de Muro, Carlos Alberto de Sá Martins confidenciou ao AUDIÊNCIA que apesar de o seu executivo ter cumprido cerca de 95 por cento das propostas eleitorais ficou a faltar algo, a ligação de Metro, uma obra que o autarca considera que “iria requalificar os espaços envolventes e dar outro dinamismo à freguesia”.

Contudo, obras como a requalificação do recinto da Capela de São Pantaleão ou a pavimentação de 95 por cento das ruas da freguesia foram determinantes nestes seus mandatos.

 

 

Qual o balanço global que faz à sua passagem pela presidência da freguesia de Muro?
O balanço é feito pela população no momento do voto, por isso, e, como cumprimos três mandatos consecutivos, não terá sido negativo. Dentro das dificuldades e restrições financeiras com que nos debatemos ao longo do tempo, penso que conseguimos levar a cabo cerca de 95% das coisas que fomos prometendo nas campanhas eleitorais, o que deixou a população satisfeita com o trabalho desenvolvido.

 

Qual a obra que marcou os seus mandatos e qual, ou quais, as que gostaria de ter concretizado?
A obra que mais gostaria tivesse marcado os meus mandatos, apesar de não ser uma obra da Junta ou da Câmara, era sem dúvida o Metro, pois iria requalificar os espaços envolventes e dar outro dinamismo à freguesia! A obra mais emblemática acaba por ser a requalificação do recinto da Capela de São Pantaleão, o Padroeiro de Muro. Com o apoio da Câmara Municipal, através de atribuição de alguns subsídios e de protocolos realizados, acabamos por concretizar uma obra que estava para ser feita há 30 anos. Requalificamos este recinto de festa e de lazer, tornando-o aprazível. Foi criada uma zona verde e também lá vamos criar um Parque Infantil. Tínhamos como objetivo pavimentar todas as ruas de terra ainda existentes na freguesia, o que conseguimos a 95%. Só faltou realizar este trabalho nas zonas que estavam destinadas à linha do Metro. Também conseguimos completar a instalação do sistema de água e saneamento em cerca de 85% da freguesia. Mesmo não sendo infraestruturas a cargo da Junta, também a fibra e o gás estão a ser instaladas na maior parte da freguesia. Só faltou mesmo a chegada do Metro, mas estou esperançado que esse seja um anseio da população a concretizar o mais brevemente possível.

 

Qual o balanço que faz relativamente ao relacionamento com o Município e com os demais organismos públicos?
O relacionamento com a Câmara Municipal tem sido excelente. Em relação à atual liderança da Câmara, desde o dia da eleição do atual presidente, o Doutor Sérgio Humberto, me manifestou a sua vontade de trabalharmos em conjunto e foi isso mesmo que aconteceu ao longo do tempo, pois independentemente de sermos de quadrantes políticos diferentes, o mais importante era trabalhar em prol da população e do seu bem-estar. Da parte do executivo da Freguesia de Muro, considero que o relacionamento tem sido ‘cinco estrelas’, quer com a Câmara, quer com as restantes freguesias e demais Instituições.

 

Se tivesse que definir a sua freguesia a alguém, como a definiria, e, como convidaria pessoas de fora a viver no Muro?
Costumo dizer que esta é a freguesia mais bonita de Portugal. Temos boas vias de comunicação, uma das melhores Escolas Primárias do concelho, tem uma bela zona verde, muito rural, tem fontes de água pura, muito procuradas por pessoas de outras localidades, é habitada por gente muito boa e popular, com bons lotes de terreno para construção e onde só falta a chegada da linha de Metro e a desejada variante à nacional 14, para a tornar ainda mais maravilhosa e apetecível.

 

E se pudesse enviar uma mensagem para o futuro, qual seria?
Se o pudesse fazer, desejaria que a mesma fosse gerida por pessoas que gostassem da nossa terra, que olhassem para todos por igual, independentemente da raça, religião ou força política, que preservem o que foi feito pelos nossos antepassados e no presente, com boas e interessadas ideias para que se continue a desenvolver a freguesia, não no sentido de grandes construções, mas sim da qualidade de vida dos Murenses.