O passado dia 14 de maio foi de celebração para a Ordem da Trindade, no Porto, que celebrou os seus 265 anos de vida, tornando-se assim uma das instituições mais antigas e emblemáticas da cidade.
Foi a 14 de maio de 1755 que o Papa Bento XIV assinou a bula que erigiu a Ordem da Trindade, com fins de natureza “assistencial” e de “solidariedade social, sob a denominação inicial de “Arquiconfraria da Santíssima Trindade e Redenção dos Cativos”. Mais tarde, em 1781, foram implementadas a sua existência legal e denominação atual, com a concessão do Beneplácito Régio da rainha D. Maria I.
No passado da 14 de maio, a instituição privada de solidariedade social, sem fins lucrativos, com um papel ativo nos cuidados continuados e com uma estrutura residencial de apoio aos mais idosos, celebrou, o seu 265º aniversário, tornando-se assim uma das instituições mais antigas e emblemáticas do Porto.
Este aniversário fica também marcado por uma nova fase de atividade, com um importante projeto de reabilitação das suas infraestruturas no sentido de aumentar a capacidade e dar melhor qualidade de serviço e segurança às atividades que desenvolve.
Além do importante espólio de património, composto pela Igreja da Trindade e o Hospital da Trindade, ao longo dos anos, a Ordem tem desenvolvido atividades no sentido de manter o compromisso de auxilio à comunidade, criando, por exemplo, a “Sopa Económica” e de um “Lar de Idosas” para as irmãs mais carenciadas, dois serviços que funcionam em complementaridade com a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e a Unidade de Cuidados Continuados, que têm tido muita relevância em tempos de pandemia e sem casos de Covid-19 a registar.
“Ao longo destes séculos de existência, a Ordem da Trindade enfrentou guerras e pandemias, invasões e crises, viveu através de diferentes regimes políticos e desempenhou missões distintas, mas sempre relevantes para a cidade do Porto e para os seus cidadãos. A instituição está especialmente orgulhosa da forma como os seus profissionais têm desempenhado a sua missão e estamos seguros de que teremos todas as razões para assim continuar”, afirma o diretor-geral, Francisco Miranda Duarte.