PAVILHÃO MUNICIPAL DE OLIVAL JÁ EM CONSTRUÇÃO

As obras de construção do Pavilhão Municipal de Olival já começaram e significam um investimento de 1,3 milhões de euros para a autarquia. O Jornal Audiência visitou a obra, acompanhado do presidente da União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, Manuel Azevedo, que frisou a necessidade deste pavilhão na escola que alberga todos os jovens das quatro freguesias. A conclusão da construção está prevista para novembro de 2021.

 

 

 

A construção do Pavilhão Municipal de Olival já arrancou. Esta era uma obra muito aguardada pela população da União de Freguesias de Sandim, Olival Lever e Crestuma (SOLC), representa um investimento municipal de 1,3 milhões de euros e a conclusão da obra está prevista para o final do ano de 2021. “Esta obra é importante, não só para Olival, mas para toda a União de Freguesias e é uma obra pela qual lutamos há anos. Somos uma união de freguesias com muito população e que tem muitas coletividades, e os pavilhões são todos ocupados, depois da hora laboral, pelas coletividades, e mesmo assim não damos vazão”, referiu Manuel Azevedo, presidente da União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, numa conversa exclusiva com o Jornal Audiência durante uma visita ao local em construção.

A implantação do novo pavilhão municipal na escola básica de Olival permitirá servir este estabelecimento de ensino durante o seu horário de funcionamento, uma vez que, neste momento, apenas a Escola Secundária Diogo de Macedo tem pavilhão e ambas as escolas o partilham, alternadamente, ou seja, semana sim, semana não. Atualmente, quando chove, a escola que não tem o pavilhão nessa semana fica impossibilitada de praticar desporto e de levar a cabo as aulas práticas de Educação Física, problema que este novo pavilhão irá resolver e que Manuel Azevedo aponta como principal importância desta obra. “As crianças destas quatro freguesias são exatamente iguais às crianças das outras freguesias de Gaia e estão todas agregadas nestas escolas. Fazia muito mais sentido este pavilhão aqui, neste local, do que outros pavilhões noutros locais do concelho. Não quero com isto dizer que não é preciso ou importante noutros locais, mas o nosso era uma prioridade”, frisou o autarca Manuel Azevedo.

No entanto, depois do horário letivo, outras pessoas e associações poderão usufruir do espaço. “Este pavilhão tem duas funcionalidades: durante o dia vai servir a escola e à noite vai servir a população em geral e, ao servir a população em geral, não falamos só das quatro freguesias, falamos de toda a gente”, completou o edil.

Com uma área de cerca de 5.200 m², o pavilhão estará dividido em três áreas distintas: uma reservada ao público, uma desportiva e uma complementar de apoio. O pavilhão foi desenhado para ser polivalente e multifuncional, logo a área de jogo estará apta para a prática de andebol, futsal, basquetebol e voleibol, além de minibasquetebol, que será praticado em dois campos transversais.

O término da obra está previsto para o mês de novembro, mas Manuel Azevedo garante que o facto de isso significar que é depois das eleições não o assusta. “Está previsto ficar pronto para o fim do ano, já depois das eleições, mas não estou preocupado com isso, queria a obra antes, claro, mas o que me interessa é deixar a obra feita e paga, e se não eu, vão ser outros”, referiu o presidente da SOLC.

Vila Nova de Gaia dispõe de um conjunto de pavilhões desportivos municipais para a prática de várias modalidades e o de Olival será mais um equipamento desportivo disponível, sendo assim a forma que a Câmara Municipal de Gaia, e as juntas de freguesia, encontram para promover a atividade física entre os gaienses.

 

Outras obras na SOLC

Além desta obra imensa do pavilhão municipal, a União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, também construiu, recentemente, um parque de desporto e lazer na Urbanização do Wilson, que se encontra semiconcluído e que vai de encontro a esta premissa de criar espaços para que os habitantes possam usufruir e praticar desporto.

“Um dos problemas que temos nestas freguesias, é que temos uma área muito grande e a população de Lever quase não conhece Sandim, e vice-versa, sendo que isto é um exemplo que eu estou a dar, tudo para dizer que as pessoas não sabem o que está a ser feito, e isso é normal, primeiro porque não há muitos transportes públicos entre as freguesias e, segundo, porque a distância faz com que esta informação não passe com facilidade”, referiu Manuel Azevedo sobre o facto de existir muita obra em andamento nas quatro freguesias, mas também muito desconhecimento sobre isso entre a população.

“Também na Urbanização do Wilson foi colocado o saneamento, estão a ser arranjadas as ruas e os passeios, a obra da capela mortuária de Sandim está já muito adiantada, temos as águas pluviais a acontecer na Rua da Rigueira em Lever, a colocação de gás em quase todo o lado, e muitas outras obras em andamento”, deu como exemplos o presidente da união de freguesias.