PELOS AÇORIANOS NA EUROPA

Apresento-me aos Açorianos como candidato indicado pelo PS/Açores às eleições Europeias do próximo dia 26 de maio.

Assumo-me perante as Açorianas e os Açorianos como orgulhoso representante de um legado de grande relevância na definição do papel dos Açores e de Portugal no processo de construção europeia, para o qual o Partido Socialista muito tem contribuído, ao longo de décadas.

Com um sentido muito apurado da responsabilidade que é representar a nossa Região no Parlamento Europeu, estou totalmente focado e empenhado em ser uma voz política forte na defesa dos Açores e dos nossos interesses estruturais junto das instituições europeias.

Acredito numa Europa unida, progressista, coesa e tolerante, em que o contributo de cada um torna o todo mais forte, mas ponho em primeiro lugar uma Europa que nunca se esqueça que, para que todos sejamos partes iguais, é preciso reconhecer e atender às especificidades de cada território.

O entusiasmo com que encaro esta nova missão funda-se numa profunda vontade de participar ativamente na defesa intransigente da relevância dos Açores no futuro do projeto europeu, num contexto que – sei-o bem – será marcado por grandes desafios, mas também por grandes oportunidades.

Aos 48 anos, e tendo dedicado metade da minha vida política à defesa dos interesses da Região no plano externo, representando a Região em diversos organismos comunitários e de cooperação inter-regional europeia, considero ter a experiência e a maturidade, mas também a ousadia e a convicção para me bater, com ímpeto e perseverança, pela nossa terra em qualquer palco europeu.

Os tempos são de instabilidade. O peso crescente dos nacionalismos populistas e o surgimento de prioridades políticas que se afastam da nossa agenda enquanto Região ultraperiférica portuguesa exigem de nós total empenho e dinamismo na defesa da nossa Agricultura, das nossas Pescas e do apoio ao investimento económico nas nossas ilhas.

Os Açores são beneficiários de um significativo esforço de coesão por parte da União Europeia, mas também são contribuintes líquidos para a dimensão Atlântica do projeto europeu e para a sua projeção externa.

Somos, por isso, Europeus de direito próprio, avançamos de cabeça erguida, conscientes daquilo que nos faz únicos e empenhados em garantir o reconhecimento que merecemos.

Sou também candidato em nome dos jovens Açorianos que já nasceram neste século e que têm, no próximo dia 26 de maio, a oportunidade de votar pela primeira vez. Quero ser porta-voz da sua ideia de Europa, sem fronteiras e plena de oportunidades de crescimento e realização, contra aqueles que, pondo em causa o esforço de gerações, fomentam o receio, a desconfiança e a discórdia.

É por todas estas razões que estou totalmente empenhado numa campanha esclarecedora, participada, dinâmica, que aproveite todas as oportunidades para debater o nosso futuro na Europa.

Agora é tempo de nos conhecermos ainda melhor! O resto virá por acréscimo.