RORIZ E RAMIRO PINTO CAMPEÕES NO VALE PISÃO

Diogo Roriz, golfista amador do “centenário” Oporto Golf Club (Espinho) e o antigo profissional, Ramiro Vieira Pinto, pelos gaienses da Quinta do Fojo, acabam de conquistar o Campeonato Individual Absoluto do Norte (Categoria de Homens e Seniores), prova em 36 buracos, que durante dois dias decorreu nos relvados do Golfe Vale Pisão (Água Longa), no concelho de Santo Tirso, com a participação de cerca de quatro dezenas de concorrentes, em representação do Vale Pisão. Quinta do Fojo, Citynorte (Senhora da Hora), Oporto, Axis Ponte de Lima, Paredes e Clube Nortada. No torneio masculino, o representante espinhense começou por obter o melhor resultado da primeira volta (77), juntamente com José Gomes (Paredes), que terminou na quarta posição. No entanto, apesar de ter tido uma performance menos boa no segundo dia (81), Diogo Roriz acabou por justificar bem o galardão, alicerçado numa vantagem de cinco pancadas sobre o citado Ramiro Vieira Pinto, que foi “coroado” na categoria sénior (acima dos 55 anos), e que fechou a prova precisamente com o “score” de abertura de Roriz (77). enquanto o terceiro patamar do pódio pertenceu ao vidaguense António Silvino Rodrigues, que competiu com as cores do Golfe Citynorte, da Senhora da Hora, mais propriamente junto à Estrada Exterior da Circunvalação. António Silvino terminou com um agregado de 166 pancadas, com voltas de 82 e 84 pancadas, enquanto o anfitrião Luís Coelho da Silva, no quinto lugar, foi o melhor representante da “casa”, com 167 pancadas e os parciais de 85+82 pancadas.

Mas, se na categoria principal de “Homens”, Diogo Roriz não teve grande dificuldade em impor os seus atributos e deixou Vieira Pinto a cinco pancadas, o credenciado jogador do Fojo impôs-se na categoria de Seniores, em cujo escalão superou António Silvino à distância de três pancadas, numa competição em que Paulo Castelo, antigo campeão do Fojo, foi terceiro, a oito pancadas do campeão, com os parciais de 83+88l Já o anfitrião Ramiro Teixeira, com um agregado de 174 pancadas (81+93) e o seu companheiro de clube, Rodrigo Pestana, com 177 (91+86), fechavam o “top-five”.

Quanto ao torneio feminino, que teve uma participação bastante reduzida, os “louros” foram para Ana Cunha, do Citynorte, que triunfou com uma vantagem de 14 pancadas sobre a segunda classificada, Isabel Barbosa, do Golfe da Quinta do Fojo, em Canidelo. Com um total de 200 pancadas e os parciais de 99+101, registadas pela vencedora, contra 214 da segunda classificada, Isabel Barbosa (107+107), Ana Cunha levou vantagem tanto na primeira como na volta de encerramento, enquanto o “top-five)” envolveu também Eugénia Magalhães (219), a vice-campeã do Fojo, Ana Luísa Cruz (219) e Paula Marques, do mesmo clube (219), sendo certo que o título assenta bem à jogadora do Citynorte, por ter sido a mais esclarecida em ambas as voltas.

Jorge Ferreira vence em duelo Torneio “Outono” do Fojo

Entretanto, o Torneio do Outono, uma das provas mais mediáticas do calendário regular do Golfe da Quinta do Fojo, em Canidelo (V.N. Gaia), ficou marcado por um índice de competitividade notável, que envolveu dois jogadores do mesmo nível competitivo. Foram eles, Jorge Ferreira, com um total de (33+35) pancadas, que acabaria por vencer a prova nos pormenores regulamentares, e o seu companheiro de clube, Francisco Barroco, o qual, embora tenha conseguido nos 18 buracos do percurso “score” idêntico (68 pancadas para um par de 60), acabou na segunda posição, por ter invertido o panorama das duas semi-voltas, por uma escassa pancada mais que o seu opositor (32+36). Ainda assim, é inegável que os dois protagonistas, possuidores de nível de jogo que os identifica tecnicamente (têm ambos 12 pancadas de bonificação), por via do seu empenho, valorizaram imenso o torneio, quer no nível qualitativo da salutar modalidade que se pratica ao ar livre, quer na confirmação da intensa actividade que a instituição presidida por Filomena Rito vem desenvolvendo após o desconfinamento sanitário relacionado com a Pandemia.

Abílio Aguiar triunfou na fórmula bonificada

Quanto à classificação bonificada, fórmula que a modalidade inventou no intuito de criar um factor destinado a regular a performance dos praticantes com diferentes níveis de jogo, Abilio Aguiar foi o que melhor soube conjugar esses dois factores. Beneficiando da generosidade de umhandicap” expresso em 25 pancadas com que se apresentou no “tee” de saída, tal bónus permitiu-lhe alcançar o final do percurso com a bonita marca de 43 pontos e superar o par do campo “net” em sete pontos, deixando igualados no segundo lugar Jorge Ferreira e Francisco Barroco, por sinal também equiparados no seu nível de jogo (“hdcp” 12). Enquanto isso, José Pedro Freitas e Guilherme Lopes fechavam o “top-five”, no quarto e quinto lugares, ambos com 39 pontos, enquanto Carlos Alberto Gonçalves, actual campeão interno do Fojo, ficou muito aquém dos seus pergaminhos. Acresce sublinhar que na modalidade “gross” – “stableford”, Paulo Girão, Pedro Fontes e Francisco Fontes também estiveram na luta até ao fim, mas o melhor que conseguiram foi um lugar dentro do “top-five”.