VÁRIAS PROVAS ADIADAS DEVIDO ÀS INUNDAÇÕES

O mau tempo que ultimamente se tem feito sentir em toda a Região Norte, nomeadamente na área do Grande Porto, não tem dado tréguas às populações dos concelhos respectivos e o de Vila Nova de Gaia não foge à regra. Basta dizer que, por via dessa arreliadora perturbação atmosférica, o Golfe de Miramar, a que preside o associado José Miguel Mendes Ribeiro, construído junto à praia do mesmo nome, a escassa dezenas de anos das comemorações do centenário, viu-se forçado a adiar um elevado número de torneios, pelo facto dos relvados não reunirem as condições mínimas para se poder competir. Para isso, os responsáveis miramarenses viram-se forçados a decretar o encerramento temporário, para desânimo dos muitos associados, que são simultaneamente, praticantes assíduos da modalidade e frequentadores habituais do seu espaço social, o “Club House”. A própria Taça Artur Mariani, um dotorneios mais antigos da instituição, viu-se bruscamente interrompida após a disputa da fase de apuramento, muito embora já esteja desenhada a “grelha” competitiva para a fase decisiva (o “match-play”), confronto directo, até se encontrarem os únicos dois finalistas, de cujo “match” resultará o vencedor do torneio, ganho na edição anterior por Martim Guedes.

*** Da configuração da “grelha” competitiva resultaram os seguintes emparcelamentos:

Vítor Neves (vencedor da qualificação), defrontará o 16º Rolff Kulman; Armando Castro (8º)–Francisca F. Costa (9ª); Maria Francisca Santos (4ª)–José Miguel M. Ribeiro (12º); Margarida Alves (5ª)–Miguel Nunes Pinto (12º); João Nuno M. Ribeiro (2º)–Pedro Abreu (15º); Gaspar Maes (7º)–José Ramos Duarte (10º); Bernardo Ferreira da Costa (3º)–Fernando Clare Neves (14º); Luís Ferreira da Costa (6º)–Raul Pazos (11º). Os vencedores destes “matchs” seguirão para os quartos de final, pela ordem pré estabelecida e assim sucessivamente, até às decisões resultantes dos dois “matchs” das meias finais.

Triunfo de Luís Mesquita no “Natal” da Quinta do Fojo

Ramiro Pinto o melhor “score” real (“+3”)

*** No vizinho Golfe da Quinta do Fojo, Luís Mesquita (“handicap” 10)venceu o Torneio de Natal, pontuável para a Ordem de Mérito Pousio, embora com “score” idêntico ao obtido pelo segundo classificado, António Flores (”hdcp”) 23. No entanto, apesar de terem terminado com idêntica pontuação bonificada (ambos com 42 pontos), Luís Mesquita levou nítida vantagem global, por ter obtido maior pontuação na volta de encerramento- 24 contra 21 pontos, seguindo-se até ao “top-five” Miguel Moinhos (40), Henrique Noronha (39) e Rui Frias (38’). Na modalidade de “score” real (“Gross”), Mesquita também venceu, mas nesta modalidade, que se rege pelo nível real do estatuto de cada concorrente, emergiu Ramiro Vieira Pinto, que igualou a marca de Luís Mesquita, fazendo prevalecer os pergaminhos próprios de um “3” de “handicap”, para igualar, com 33 pontos.

*** Se analisarmos o desempenho de cada um através do “stroke-play”, o antigo profissional do Fojo, Ramiro Vieira Pinto, agora com responsabilidades na Escola de Formação, venceu mas sem tarefa fácil, porque piorou levemente em relação à volta inicial. Esteve precisamente ao nível do seu patamar de jogo (“handicap” 3), com o total de (31+32) e logrou a obtenção do melhor resultado, conseguindo resistir à recuperação de Mesquita, que brilhou com 29 pancadas nos últimos nove (35+29). Portanto, triunfo de Vieira Pinto, com apenas “3 acima” e Luís Mesquita a ficar a uma escassa pancada de igualar o vencedor, que nos 18 buracos rubricou dois “birdies”, onze pares e cinco “”bogeys”, enquanto Luís Mesquita com um “birdie”, 14 pares e dois “bogeys”, mas a desperdiçar totalmente o último buraco. Assim sendo, a decisão vitoriosa de Ramiro Pinto residiu no “birdie” inicial, após desequilíbrio total de Mesquita no último buraco, onde deitou tudo a perder mercê de um “furo” absoluto no “18”. Ainda assim, foi uma disputa que valorizou imenso a competição e o desejo de vencer, com que os dois jogadores se apresentaram no buraco inicial.

No “Fim d’ Ano” do Fojo festejaram H. Roxo e J. Vila

* * * E se no Torneio de Natal a competição esteve ao rubro na Quinta do Fojo, o espírito competitivo também esteve patente no Torneio de Fim do Ano, em que estiveram envolvidos cerca de meia centena de praticantes amadores de clubes dos mais diversos “emblemas” nortenhos, com a particularidade dos “scores” principais terem sido ligeiramente inferiores ao Torneio de NatalComo habitualmente, o torneio foi disputado na modalidade “Stableford” (por pontos, “Gross e Net”), variantes colocadas ao dispor para que os menos credenciados puderam entusiasmar-se com a ajuda da bonificação. Assim sendo, na classificação bonificada (net-stableford”), o vencedor foi Hugo Roxo, a jogar com 21 de “handicap”, que se superiorizou aos demais, embora com escassa vantagem sobre o segundo, Carlos Carvalho (42 pontos contra 41), ficando no terceiro lugar J. Manuel Baptista, com 39. Já na modalidade “Gross” (“score real”), emergiu José Vila, da Estela, com um cartão registando 27 pontos, à frente de Hugo Fonseca e Luís Mesquita, ambos com 25. Na análise da fórmula “stroke play”, o mesmo José Vila voltou a marcar presença no topo, terminando com 69 pancadas reais (9 acima), após uma bela segunda volta de 33.