“VIVAM A CIDADE, DIVIRTAM-SE E SINTAM ESTA GRANDE COMUNIDADE, QUE É RIO TINTO”

As Festas em honra de São Bento das Pêras e São Cristóvão regressaram, a 6 de julho, ao Largo do Mosteiro, à Avenida e ao Parque Urbano de Rio Tinto, locais que foram palco deste evento até ao passado dia 14 de julho. Esta iniciativa reuniu mais de 30 artesãos e coletividades num evento, que aliou momentos religiosos e culturais à boa gastronomia, com o intuito de promover e divulgar as tradições deste território e das suas gentes.

 

O centro de Rio Tinto voltou a acolher as Festas em honra de São Bento das Pêras e São Cristóvão, uma iniciativa organizada pela Comissão de Festas, em parceria com a Junta de Freguesia riotintense e a Câmara Municipal de Gondomar, que entre os passados dias 6 e 14 de julho atraiu milhares de pessoas.

As festividades arrancaram no dia 6 de julho, com o V Encontro Internacional de Coros, na Cripta de Santa Maria de Rio Tinto, que antecedeu o XXII Festival de Folclore, que teve lugar no Largo do Mosteiro. Assim, o dia 7 foi dedicado à religião, com a missa solene em honra de São Bento das Pêras, seguindo-se, à noite, o Sarau da Universidade Sénior de Rio Tinto, ao passo que, no dia 8, realizou-se a 9ª Noite de Fados.

Por conseguinte, no dia 9, o Largo do Mosteiro acolheu o espetáculo protagonizado pela Banda Union Salsera, enquanto no dia seguinte, os riotintenses foram brindados com o Concerto Juvenil da Orquestra Infanta D. Mafalda.

Posteriormente, o dia 11 de julho voltou a ser de fé, com várias missas, incluindo uma eucaristia em honra de São Bento das Pêras, assim como com a entrada da Banda de Música da Sociedade Musical de Arcos de Valdevez e da Banda Musical de Lousada.

A inauguração da XXI Feira de Artesanato, na Avenida do Rio Tinto, integrou a programação do dia 12 e, segundo Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia riotintense, contou com a participação de 30 artesãos, de forma gratuita. “Este ano, o número de artesãos bateu um recorde, mas, mesmo assim não conseguimos ir ao encontro do número de inscrições, pois tivemos mais de 50. Todos eles eram oriundos do concelho de Gondomar e, na sua maioria, de Rio Tinto e é uma forma de nós incentivarmos o artesanato, o que eu acho que é muito importante”, afirmou o autarca, destacando que “também o comércio local é dinamizado e tenho a certeza que sente, positivamente, a realização das festas”. Neste seguimento, à noite, foram os Expensive Soul que subiram ao palco do Parque Urbano desta localidade, atraindo milhares de pessoas.

No dia 13, a animação começou pelas 22 horas, com o momento musical protagonizado pela Banda Divinu’s, no Largo do Mosteiro, seguindo-se a grandiosa sessão de fogo de artifício, que antecedeu o espetáculo de luz e som com o DJ Pinto, no Parque Urbano de Rio Tinto.

O último dia do evento iniciou pelas 8 horas, com a entrada da Banda de São Cristóvão de Rio Tinto, que antecedeu a missa solene em honra de São Cristóvão. À tarde, foi a Fanfarra de Vilar de Andorinho que precedeu a majestosa procissão em honra de São Bento das Pêras e São Cristóvão, que constituiu um dos pontos altos das comemorações e culminou com a bênção dos veículos presentes. “A procissão é um ponto alto, até porque tem sempre um final muito bonito, porque São Cristóvão é o padroeiro dos motoristas e, portanto, no final da procissão há, sempre, a bênção das chaves e dos carros. Milhares de pessoas elevaram as suas chaves, que foram benzidas, os carros que estão parados à volta apitaram, pelo que constituiu, à semelhança dos anos anteriores, um momento muito marcante”, sublinhou o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA.

Os momentos religiosos, culturais, musicais e dançantes animaram, durante nove dias, os seus participantes, contudo, as barraquinhas também foram fulcrais para o certame. “Um dos fenómenos que está a acontecer nas nossas festas, que é sempre significativo, porque é sinal de que têm sucesso, é o facto de as associações estarem a começar a querer participar com as suas bancas. Tradicionalmente, tínhamos uma ou duas, mas este ano já tivemos cerca de seis coletividades diferentes, que estiveram aqui com barracas e, portanto, é sinal de que isto lhes traz vantagem e lucro, para além dos profissionais da parte da restauração que também marcaram presença com stands muito grandes”, asseverou o edil.

Assegurando que “o balanço é sempre positivo e notou-se, pelo ambiente, que as festas correram muito bem”, Nuno Fonseca ressaltou que “além de serem festas com um início religioso, também são um ponto de encontro. É muito importante, para nós, que as pessoas vivam a cidade, divirtam-se e sintam esta grande comunidade, que é Rio Tinto”.