“FELIZMENTE TEMOS UMA GRANDE EQUIPA, QUE ESTÁ SEMPRE PRESENTE”

O Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso promoveu, no passado dia 19 de janeiro, um almoço que assinalou o fim do cantar das janeiras. Elísio Pinto, vereador da Câmara Municipal de Gaia, Filipe Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, Joaquim Tavares, presidente da Assembleia destes territórios, Paulo Rodrigues, presidente da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia (FCVNG), Isabel Lacerda, vice-presidente da FCVNG, e o padre Damião, foram presenças significativas neste evento que foi repleto de alegria e emoção.

 

O Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte reuniu, no passado dia 19 de janeiro, os membros, os sócios e os parceiros da coletividade, com o intuito de assinalar o fim do cantar das janeiras.

O evento contou com a presença de Elísio Pinto, vereador da Câmara Municipal de Gaia, Filipe Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, Joaquim Tavares, presidente da Assembleia destes territórios, Paulo Rodrigues, presidente da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia (FCVNG), Isabel Lacerda, vice-presidente da FCVNG, e do padre Damião, entre representantes de entidades civis e militares.

Após o almoço, Manuel Pereira da Silva, presidente do Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte, agradeceu aos presentes e “a todas as pessoas que trabalharam para tornar este dia possível e que nos ajudaram a superar este ano difícil. Muito obrigado por estarem aqui. Muitos dos que cá estão, eu bati à porta deles e estiveram sempre disponíveis para nos ajudar”.

Garantindo que “quando falta alguma coisa aqui, tocamos à campainha e os amigos estão cá todos”, o dirigente associativo frisou que “é tão bom ter amigos”.

Emocionado, Manuel Pereira da Silva reforçou a importância de preservar as tradições e da comunidade não apagar as luzes e fechar a persiana, ressaltando que “felizmente temos uma grande equipa, que está sempre presente”.

Presente na ocasião, Filipe Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, salientou que “esta casa tem a sorte e o saber de, ao longo dos anos, fazer amigos, o que faz com que o dia a dia se torne menos difícil, apesar das exigências que cada vez mais se põem a uma associação com esta dimensão”.

Afiançando que “quando entramos para estes cargos públicos, temos de ter a humildade de perceber que isto é uma corrida de estafetas e que temos de entregar o testemunho”, o edil sublinhou que “enquanto transportamos o testemunho, temos de dar o nosso melhor, com humildade, com proximidade, sabendo que é impossível fazer tudo, que não há recursos para fazer tudo, mas que aquelas coisas que vamos fazendo no dia a dia têm de ser fundamentais”.

Posteriormente, o autarca congratulou Manuel Pereira da Silva e a coletividade, “mas, acima de tudo, dar os parabéns a toda a comunidade de Pedroso e Seixezelo, pois cada um na sua missão, cada um na sua função faz diariamente desta uma comunidade forte e solidária”.

Também Elísio Pinto, vereador da Câmara Municipal de Gaia, tomou a palavra, afirmando que “eu entendo que este encontro hoje é, efetivamente, de família, onde os princípios e os valores se encontram”.

Evidenciando a relevância da preservação do cantar das janeiras, o edil reforçou que “não apaguem a luz, não fechem a porta, porque é fundamental mantermos as nossas tradições, porque ser português é ter identidade e a nossa nacionalidade portuguesa é sentir a importância que os grupos de folclore levam a efeito, com muita dedicação e muito amor. Por isso, eu entendo que esta sede, hoje, é efetivamente um coração aberto, que recebe os seus familiares e os seus amigos”.

Para o autarca, “o folclore faz parte da nossa vida” e o Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso é “uma instituição de referência em Vila Nova de Gaia. O reconhecimento do município de Vila Nova de Gaia por tudo aquilo que vocês representam nesta componente do folclore e da cultura popular”.

Por fim, as intervenções foram encerradas pelo padre Damião, que não escondeu a sua felicidade por estar presente neste evento, asseverando que “partindo da solidariedade, do convívio e da fraternidade nós podemos ir muito longe. O que, hoje, nós aqui ouvimos e sentimos não pode ficar só aqui. Cada um de nós, onde estiver deve também fazer o mesmo, fazer da vida uma festa, fazer da família uma festa, do trabalho uma festa, porque assim as coisas serão diferentes, para quebrar este muro que muitas vezes nos separa, que muitas vezes nos põem uns contra os outros e nós sabemos que não fomos criados para tal, fomos criados para estarmos como estamos aqui, como irmãos, a conviver e a partilhar. No fundo, o mundo é uma família, é uma comunidade”.