“UM MÉTODO DIFERENTE, QUE NÃO É DA ESTÉTICA FACIAL, É DA HARMONIA FACIAL”

Carlos Silva, ortodontista e professor universitário, foi o convidado de honra do jantar-palestra, promovido pelo Rotary Club Gaia-Sul, que decorreu no passado dia 7 de novembro, no Restaurante do El Corte Inglés Gaia Porto, com o tema “Proporção Divina”. Esta iniciativa contou com a presença de inúmeros companheiros, oriundos de vários clubes rotários, nomeadamente de Vila Nova de Gaia, Águas Santas – Pedrouços, Porto Douro e Póvoa de Varzim.

“Proporção Divina” foi o mote do último jantar-palestra promovido pelo Rotary Club Gaia-Sul, que decorreu no passado dia 7 de novembro, no Restaurante do El Corte Inglés Gaia Porto, e teve como convidado de honra o ortodontista e professor universitário Carlos Silva. Esta iniciativa contou com a participação de inúmeros companheiros, oriundos de vários clubes rotários, nomeadamente de Vila Nova de Gaia, Águas Santas – Pedrouços, Porto Douro e Póvoa de Varzim.

Na ocasião, Manuela Rocha, presidente do Rotary Club Gaia-Sul, fez questão de ressaltar que “o nosso movimento é mundial e é constituído por profissionais, que põem ao serviço do movimento as suas capacidades, o seu know-how e a sua profissão, em prol do bem da humanidade e da paz. Temos vários projetos internacionais, mas o mais conhecido de todos é a erradicação da pólio no mundo, em que o Rotary é parceiro da Organização Mundial da Saúde”.

Assegurando que, enquanto clube rotário, o objetivo passa por promover o bem e ajudar a comunidade, a líder do Rotary Club Gaia-Sul revelou que “este ano propusemos uma sala para uma creche em Crestuma e um apoio, juntamente com a Cruz Vermelha, para a saúde mental. Portanto, todos os anos nós vamos implementando projetos, em prol da comunidade e do bem comum”.

Posteriormente, Carlos Silva, especialista em ortodontia e professor universitário, deu início à palestra, abordando vários temas transversais à medicina dentária e à estética facial e não escondendo a sua preocupação em relação aos profissionais devidamente qualificados que “tratam os pacientes para ter a surpresa no final de que tinham melhor aspeto antes do tratamento, não é ao contrário, mas acontece”.

Afiançando que os pacientes estão disponíveis para “fazermos o que acharmos melhor e, às vezes, as coisas não correm bem”, o também autor do método de diagnóstico “Análise Geométrica Individualizada de Harmonia Facial” reforçou que “na nossa área, nós temos procedimentos muito evasivos e com consequências que não saem com água. (…) Nós não podemos transformar gatos em leões. Aquilo que podemos fazer é reconstruir as pessoas, ao melhor grau possível, dentro das suas características individuais”.

Neste seguimento, o especialista em ortodontia falou sobre “Proporção Divina” e o método de diagnóstico da sua autoria. “O exame clínico, que é aquilo em que muitos confiam, acreditando que não precisam de mais nada, cria, na verdade, ilusões de ótica. (…) O diagnóstico da estética facial, meramente clínico, pode induzir no tratamento errado”, garantiu o académico.

Explicando que foram estes factos que o levaram a dedicar-se, ao longo de 20 anos, a tentar encontrar uma fórmula completamente diferente das demais, Carlos Silva salientou que “durante esse tempo todo fui juntando informação extra acerca coisas que, aparentemente, não têm nada a ver, que me permitiram ligar algumas peças e criar um método diferente, que não é da estética facial, é da harmonia facial, que é algo distinto”.