“RIO TINTO SOMOS TODOS NÓS E, DESTA UNIÃO E DESTA PARTILHA, O «NÓS» É GRANDE E É A CADA DIA MAIOR”

O Auditório da Escola Secundária de Rio Tinto acolheu, no passado dia 16 outubro, o ato de instalação dos novos órgãos autárquicos da Junta e Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, para o quadriénio 2021-2025. No contexto das eleições ocorridas no passado dia 26 de setembro, Nuno Fonseca viu renovada a confiança dos riotintenses e iniciou, assim, aquele que será o seu terceiro mandato à frente dos destinos da freguesia.

 

 

Nuno Fonseca, reeleito pelo Partido Socialista (PS), vai continuar a liderar os riotintenses e fica, assim, por mais quatro anos à frente dos destinos da Junta de Freguesia. O restante executivo da autarquia, que foi aprovado com 16 votos sim, dois brancos e três nãos, é composto pelos vogais Maria Almeida Fernandes Loureiro, António Garrido Moreira, Cláudia Santos Nogueira, Jorge Pina Pacheco, Belarmino Aníbal Soares e Frederica Claro Armada.

Na cerimónia de instalação dos novos órgãos autárquicos foi, ainda, eleita a Mesa da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto. Neste âmbito, Eugénio Joaquim Saraiva foi reeleito presidente, pelo PS, Hugo César Jesus Madureira, 1º Secretário, e Maria José Pinto Belchior, 2ª Secretária. Esta foi a única lista apresentada e foi aprovada com 17 votos sim, três votos brancos e um não.

Concluídos os momentos formais, chegou a ocasião das intervenções, que foi inaugurada por Eugénio Joaquim Saraiva, reeleito presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, que, ressaltou, perante os presentes, que “os valores da democracia devem estar sempre bem presentes”, sublinhando que “todos nós, que fomos eleitos, temos a responsabilidade acrescida de defender os superiores interesses de todos os riotintenses”.

O presidente da Mesa da Assembleia fez, ainda, questão de realçar “a importância do poder local, no âmbito da administração partilhada do Estado, contribuindo, assim, decisivamente, para a coesão territorial”, garantindo que “juntos conseguimos, certamente, ser mais fortes e tornar a nossa freguesia, o nosso concelho, num local mais próspero, com mais oportunidades. Ninguém pode ficar para trás”.

Seguidamente, as intervenções políticas prosseguiram com Edison Pinheiro, representante do Chega, que referiu estar “sempre disponível para estar ao lado de propostas que sejam para beneficiar os riotintenses, venham elas de qualquer partido político, presente nesta Assembleia”, asseverando que “estarei, aqui, também, para denunciar tudo aquilo que acho que deve ser denunciado e para reconhecer tudo aquilo que acho que deve ser reconhecido”.

Por outro lado, João Silva, representante do Bloco de Esquerda, garantiu que “seremos uma oposição combativa e construtiva, aberta e disponível para acompanhar políticas justas e que favoreçam a qualidade de vida da freguesia e de quem nela vive e trabalha. Estaremos presentes e empenhados na defesa dos interesses da população de Rio Tinto, dos compromissos que com ela assumimos”.

Também a representante do PCP-PEV, Maria de Fátima Pinto, dirigiu a palavra a todos os presentes, afirmando que “pela nossa parte daremos o nosso contributo para a elevação do debate e resolução do que realmente interessa a Rio Tinto”, afiançando que “continuaremos a dar voz os problemas que afetam os riotintenses”.

Já Francisco Moura, representante da coligação PPD/PSD.CDS-PP, usufruiu do momento para destacar que “agora, o caminho será governar para todos, com mais empenho, mais dedicação à Freguesia, mais proximidade com as pessoas”, assegurando que “estamos abertos e disponíveis para abraçar qualquer ideia, venha ela de onde vier, desde que seja um contributo para o desenvolvimento da nossa freguesia”.

Por seu turno, a representante do Partido Socialista, Isa Pereira, reforçou que o PS “reitera o objetivo comum: fazer mais, fazer melhor e manter Rio Tinto em movimento”, encontrando-se “disponível para, em conjunto com as restantes forças políticas, trabalhar ativa e construtivamente em prol do bem comum, tentando encontrar as melhores soluções, para os cidadãos de Rio Tinto”.

Os discursos prosseguiram com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, que fez questão de homenagear o “incansável” Artur Sá Reis, “o amigo, o camarada, a formiguinha, o trabalhador”, com quem aprendeu mundo, esclarecendo que “o que aprendi, é o que eu tento praticar”.

Comprometendo-se a apostar “naquilo que são as pessoas, porque é para as pessoas que trabalhamos”, o edil garantiu que “estamos juntos a trabalhar pela nossa terra, pela minha terra, também, mas, acima de tudo, por um concelho que se quer afirmar e do qual todos fazemos parte”, em prol da “qualidade de vida das pessoas”.

Neste seguimento, o presidente reeleito da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca, foi a última personalidade a pisar o palco e a endereçar algumas palavras a todos os presentes, reforçando a homenagem feita por Marco Martins, a Artur Sá Reis, salientando que “não haverá justiça em nenhuma homenagem, que consiga chegar ao trabalho e à dedicação que o Sá Reis, durante mais de 30 anos, pôs em prol, não só de Rio Tinto, mas acima de tudo das associações e das coletividades de Rio Tinto. Todas estas homenagens serão poucas”.

“Rio Tinto somos todos nós e, desta união e desta partilha, o «nós» é grande e é a cada dia maior”, asseverou o autarca, garantindo que vai “continuar a trabalhar e desenvolver Rio Tinto”.

Reconhecendo o trabalho desenvolvido por Marco Martins e o empenho da Câmara Municipal de Gondomar, nos últimos anos, Nuno Fonseca afirmou, ainda, que “o caminho faz-se caminhando e a Junta de Freguesia de Rio Tinto está disponível para fazer este caminho ao lado da Câmara, alinhada com os objetivos comuns e disponível para o trabalho e para a mudança. Mas, é fundamental darmos o passo seguinte e aproveitarmos este processo de transferência de competências e de descentralização, que se inicia no próximo ano, e fazermos de Gondomar em geral e de Rio Tinto em particular um caso único no país e um exemplo nacional de descentralização, de proximidade e de serviço ao cidadão”.